Cubano do Mais Médicos diz que deixou o programa e está nos EUA
Ortelio Jaime Guerra estava em Pariquera-Açu, no interior de São Paulo.
Ele avisou os amigos, pelo Facebook, que já estava nos Estados Unidos.
Médico deixou o programa mais médicos do Governo Federal (Foto: Reprodução / Facebook)
O médico cubano Ortelio Jaime Guerra, que atuava pelo programa Mais Médicos, do governo federal, no município de Pariquera-Açu,
no interior de São Paulo, abandonou a cidade na última semana. A
informação foi confirmada pela secretaria de Saúde do município. O
médico utilizou uma rede social para explicar o motivo da sua 'fuga'
para os Estados Unidos.
Em mensagem publicada no Facebook, Guerra explica que abandonou a
cidade sem avisar ninguém por questões de segurança. "Já estou nos
Estados Unidos. Agradeço aos amigos de Pariquera-Açu pela bondade e
amor. Prometo que um dia vou voltar para ver vocês. Vocês sempre estarão
no meu coração", disse o médico, que agradeceu várias pessoas que
trabalharam com ele no município do Vale do Ribeira.
Conforme portaria publicada no Diário Oficial da União, o médico cubano
Ortelio Jaime Guerra recebeu o registro para trabalhar no Brasil no dia
12 de dezembro do ano passado. O G1 questionou o
Ministério da Saúde sobre a causa da saída dele do programa Mais
Médicos, mas não obteve resposta até a última atualização desta
reportagem.
Outro caso
A médica cubana Ramona Matos Rodriguez buscou abrigo, na última terça-feira (4), no gabinete da liderança do DEM na Câmara dos Deputados. Ela abandonou o programa Mais Médicos, do governo federal, e afirmou que pedirá asilo ao governo brasileiro.
A médica cubana Ramona Matos Rodriguez buscou abrigo, na última terça-feira (4), no gabinete da liderança do DEM na Câmara dos Deputados. Ela abandonou o programa Mais Médicos, do governo federal, e afirmou que pedirá asilo ao governo brasileiro.
Ramona conta que fugiu no sábado (1) de Pacajá, no Pará, onde atuava em
um posto de saúde, depois de descobrir que outros médicos estrangeiros
contratados para trabalhar no Brasil ganhavam R$ 10 mil por mês,
enquanto os cubanos recebem, segundo ela, US$ 400 (cerca de R$ 965).
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