Rádio A Melhor do Universo

08 março 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO: 08 DE MARÇO




https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRZxP-JLchjPDpzn1x3aoMOXwXCs0sTC8XU9p_s1gQMZmgt1wN5Como todos já sabem, no dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram uma greve. Ocuparam a fábrica, reivindicando melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 mulheres morreram carbonizadas.
Passaram-se os anos, e em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Contudo, as mulheres ainda hoje sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva no trabalho na empresa e ainda enfrenta a labuta da casa, e desvantagens na carreira profissional.
No dia 24 de fevereiro de 1932 foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo. Hoje temos uma mulher no cargo mais alto do país, só que a falta de interesse pela política, ainda é gritante. Com um detalhe marcante, passou também uma mulher pela presidência do STF.
No entanto, estamos bem distantes de um feliz dia 08 de Março. As mulheres na África e em parte da Ásia, são mutiladas ainda quando crianças. A violência sexual é quase que descarada e o desrespeito ao ser humano é impactante, com as mulheres tendo os seus direitos tolhidos. Desde já, entendo que tem-se muito por fazer e pouco a comemorar, bastando observar os índices de violência e preconceito contra as mulheres no Brasil, que vem caindo consideravelmente, mas ainda impacta a estatística. Tenho dito.

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