Rádio A Melhor do Universo

22 março 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO: ANTÍDOTO OU VENENO? O QUE ESCOLHER?


Quem já viveu um pouquinho, tendo certa experiência e não é muito empolgado, observa por um ângulo pouco convencional as coisas, enxergando de maneira diferente. Tem muito gente que esquece que a gangorra sobe e não fica para sempre no topo. A mesma coisa acontece com o elevador, escada e/ou com a vida.
Estou a dizer esta obviedade, pois tem gente que está esquecendo da plantação. Não sou doutor, mestre ou profeta, apenas um humano insignificante, mas que nunca viu a regra da retribuição ser espezinhada. O apóstolo Paulo, deixa claro na lei da semeadura e da retribuição. Tiago fala da sa-be-do-ria. Com certeza, tem gente que está a esquecer o dever de casa ou da árvore grande.
Eu lembro dos discursos inflamados da juventude (de alguns) na igreja (e não falo de erros na homilética, hermenêutica ou equívocos da apologética) e sim, da manutenção do foco, e nada melhor do que o implacável tempo, e poder para saber quem se contradiz e mantém o caráter.
Certa vez Moisés, estava a tratar sobre o perigo do presente, agrado. Eliseu, fugiu da recompensa. Já Balaão????? Bem, de volta ao assunto, é lógico que isto, se trata de pessoa para pessoa. Havia no ministério de Jesus uma notável diferença entre Judas Iscariotes e Tomé, ou não?
No olhar, hoje em dia, há a diferenciação, até parece que não há mais árvore genealógica. Desprezam a base. Até agora, seja qual for o processo de fecundação, não se foge a regra. Os intelectuais, estão pisando nos ensinos básicos de Jesus. Quem subsistirá?
Eu fico bem a vontade para fazer as observações, pois não dependo dos tais, não estou amarrado financeiramente e nem preciso de cargos para servir Cristo. Tenho meu ministério, sei das minhas limitações e dos talentos que foram por graça distribuídos e confiados. Jesus é a minha chave hermenêutica, e nada destas contradições( via graça e misericórdia que me alcançou e por sua mão, que segura na minha mão) me tiram do foco.
Agora vejo (numa tipificação grosseira para entendimento rápido) a plebe num ato claro de traição de classe, querer derrubar insanamente a plebe, e bajular o feudo que age contra os interesses da plebe dentro do processo.
Agora, tem mais, chove de baixo para cima. Onde ne-ó-fi-tos, tem mais discernimento da ortodoxia, do episcopado e das funções do pastorado do que muitos líderes. Estes, ficam tristes pela aberração e comentam do erro e pulam fora do barco. Só que, quem olha firmemente para Jesus, não se embaraça na militância.
Hoje o conhecimento teológico aumenta, em compensação, o zelo evangelístico fica abafado e a conaturalidade afetiva vai para o espaço. Trazendo a infeliz verdade: Onde se aprecia no meio pentecostal, a vida teologal de piedade, especialmente endereçada aos pobres? Eu gostaria de saber? Pelo que vejo, se vale o quanto pesa. Conselho aos amigos mais novos: Façam o máximo pelo mais alto na obra do Senhor, com os pés no chão, sem confiar nos líderes do sistema. O sistema é mal, mas Jesus é bom. Quem anda com Ele, tem proteção total.
Penso na fé firme, e agradeço pelos ensinos da minha mãe no Círculo de oração infantil, no legado do meu pai, onde a palavra me convencia, mas o seu exemplo sempre me arrastou.
Elenco facilmente as virtudes dos meus ensinadores e que eram le-i-gos. A graça do Senhor, me fez ver que costume não é doutrina, mas que gerenciam a manutenção dos bons costumes, isto sem pretexto, forçando textos.
Entendo que na piedade, fruto do Evangelho, traz uma.... (plagiando os TJ) força ativa, só que evangelizadora e que não discrimina. É o que a gente observa, dentro da própria membresia? Eu vi um sujeito, crente, com qualificações de que vai ao céu, que foi baluarte, acreditou num projeto e hoje passou por homem in-vi-sí-vel. Eu não estou morto e não perdi a capacidade de me indignar. Odeio o que é para ser aborrecido, com ódio completo. Tem gente que diz: É melhor orar. E no final, nem ora ou age. Então haja com sabedoria e pare de reclamar. Pergunto: Quem está com fome, frio, dormindo ao relento, desabrigado, precisa só de oração, ou efetiva ação?
O que eu vejo é que subestimam ou ignoram a obra do Espírito Santo. Ao contrário do que fomos chamados. Falta uma espécie de inculturação, e que é uma realidade. Eu preciso cada vez de mais coisas e sou menos gente.
A prova é que na rede social, eu penso e escrevo de uma forma, e ao falar no altar ou na rua, no dia a dia, sequer cumprimento ou olho nos olhos das pessoas. Tenho milhões de amigos, quintal virtual sem muros, e não vou sequer, ao sepultamento de alguns. Deus está falando comigo, que eu preciso ser mais gen-te.
O que estou fazendo por aqueles que não conhecem ao Senhor? Qual o objetivo do meu chamado? Quando distribui pão com quem tem fome? Quando fui visitar os hospitalizados? Quando tive um olhar de atenção, por aqueles que nada podem (do meu ponto de observação) me ajudar?
Eu preciso aprofundar o processo de inculturação, que é uma tarefa inacabada. Preciso aprender mais com as expressões populares, já que penso que sei ler, e devo prestar mais atenção nas entrelinhas da evangelização, particularmente, sem palavras.
E o que dizer da renovação missionária? Esta nos compete como tarefa diária. Porque observamos o caminho inverso? O que a gente sabe é que devemos levar o Evangelho às pessoas, alargar as fronteiras, tendo disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus. Isto sucede espontaneamente e em qualquer lugar, mas quando se fala da institucionalização, qual o motivo de apego ao atual re-tro-ces-so?
Respeitosamente, peço que quem estiver lendo, faça uma introspecção. Uma espécie de momento de diálogo pessoal, onde faz –se uma recapitulação das alegrias,esperanças e preocupações. Onde haja uma espécie de vibe, e que em muitos, e já faz tempo que não acontece também a DR com Deus. Espero está sendo bem claro.
Aí quem sabe, depois disto, possa ocorrer algo. A palavra possa impactar, formatando o seu próprio HD. Você irá olhar as escrituras ou palavra, de maneira diferente. Esta, vibrará nas suas mãos. A sua vida pessoal será impactada, influências curativas trans-bor-da-rão , e rios d´água viva correrão.
Entulhos, sairão e entrará perdão e reconciliação; sua família será restaurada, por conseguinte, haverá o repartir do poder de Deus através da experiência pessoal na vizinhança, rua, bairro, estado, país, continente, globo.
Deus, se fez homem, entregando-se a si mesmo por nós, trazendo salvação e amizade. Tem muita liderança que esquece disto, e por isto, o rebanho está disperso. Jesus garante que agregará estas ovelhas. Portanto, vamos partilhar o antídoto contra o descaso. Vamos voltar aos ensinos elementares e a doutrina apostólica sem estrelismo, e a muralha do sistema nefasto cairá, tal qual Jericó.
Embora reconheça a urgência, sei também da lentidão do processo, por conta das dúvidas que sufocam a ousadia. Mas não devemos nos deixar vencer pela paralisia demasiada. Abaixo o comodismo que impede o avanço e vamos fazer história com trabalho e cooperação do Espírito Santo, nunca com expectadores ou título de figuração como grande elenco.
Chega de estagnação, falta de luz e sal, com ponto final na esterilidade. A liderança nefasta sairá de cena, devendo haver mudança e voltando a desempenhar o seu papel. Os liderados terão de volta a motivação, haja visto a autor e consumador da fé estará na coordenação dos trabalhos, contra as hostes do mal. Que o Senhor continue a abençoar-nos. Tenho dito.

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