Rádio A Melhor do Universo

20 março 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO: O APITO DE BARRO

https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQlxU4p5wLaH3PwCIsVmz37YLE3FejwqAxYyfLjBiYrxO4459lpNão costumo muito comentar sobre futebol aqui no blog, mas vendo campeonato  italiano, francês, holandês, inglês e alemão; champions,  libertadores, copa do nordeste, campeonato pernambucano, paulista e carioca, a arbitragem é um capítulo a parte. A cada jogo tem um cara com apito de barro. Os erros são sucessivos, mesmo com os vigias junto das barras. Teve um jogo no campeonato carioca, que a bola entrou quase um metro na meta, do lado do vigia e ele não viu. No campeonato paulista, noutra partida, a bola saiu a metros do vigia, num escanteio, e este também não viu. 
Sendo explicável, porque os outros esportes estão em ascensão sobre o futebol. Eu prefiro atletismo, ciclismo, remo, vôlei e até curling do que assistir determinados indivíduos com apito de barro, interferindo numa área onde não compete a eles.
Não entendo porque a tecnologia não é utilizada no futebol. No lugar de árbitro, deveria utilizar robôs, apitariam com mais precisão e evitaria a tal da interpretação dúbia. A precisão, anularia o tira teima e ponto final.
Ontem no Arruda, em uma partida da semifinal da copa do nordeste observou-se um jogo em que o time do Santa Cruz, viu a sua torcida gritando olé, pedindo a expulsão de seus próprios jogadores a cada falta marcada e gritando o nome do juiz da partida, ficando nítido que alguma coisa muito errada aconteceu.

A arbitragem foi bastante confusa do árbitro Fifa, o tal está escalado para representar o Brasil na Copa do Mundo, e tido como um dos melhores do país. Imaginem.
A arbitragem interferiu diretamente para o resultado do jogo; primeiro uma expulsão incorreta do zagueiro coral Ewerton Sena, ao disputar uma jogada com dois adversários.
Depois, vieram outros lances polêmicos, tal como um  pênalti de Leandro Souza em Felipe Azevedo que só o árbitro viu. Sendo falta, era para expulsar o zagueiro tricolor, já que era o último homem da defesa. Não expulsou, dando cartão amarelo. Em seguida, na cobrança do pênalti, houve dupla invasão. Como o pênalti não foi convertido pelo lado do adversário, era para repetir a cobrança, fato que não ocorreu. 
Depois veio outro lance capital do jogo, sendo a segunda expulsão coral, desta vez de Leandro Souza, que entrou no lugar do expulso Ewerton Sena.
Leandro que havia recebido um cartão amarelo injusto, recebeu o segundo amarelo e em seguida o vermelho. Aí o time adversário fez 1 x 0 na primeira etapa, diminuindo ainda mais as chances do Santa Cruz.
Na  segunda etapa, o que chamou a atenção foram os gritos da torcida coral, pedindo em tom irônico, mais expulsões de seus próprios atletas, uma forma de protesto contra o juiz do jogo.
Léo Gamalho no início do segundo tempo ainda empatou a partida para os tricolores( 1 x 1). O jogo continuou e a cada falta marcada a favor do adversário, gritos de “expulsa” “expulsa” vinham das arquibancadas. Logo em seguida, um chute despretensioso adversário, bateu no defensor coral e traiu o goleiro Thiago Cardoso, decretando números finais a partida e mais uma derrota, a terceira seguida do Santa Cruz frente ao adversário, desta vez  por 2 x 1. Aí ao apagar das luzes, na maior cara de pau o árbitro novamente volta a cena, expulsando Felipe Azevedo pelo lado adversário que nada fez, nem para ser punido sequer com cartão amarelo.
A arbitragem pernambucana volta a ficar em xeque na temporada, sendo necessário trazer um árbitro de outra galáxia. 

Por outro lado, a diretoria coral vai continuar com o técnico Vica até quando? O time nas três partidas contra o Sport foi previsível taticamente. Já as peças principais do clube estão sendo colocadas equivocadamente. A equipe falta alma, tem desequilíbrio nas laterais, falta consistência na proteção da zaga e ausência de criatividade ao meio campo. Quanto as contratações, não tem nem o devido suporte, para sequer ser motivo questionamento. Espero duas derrotas nos clássicos, para que venha ter movimentação no lado coral, saindo a zica.

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