Rádio A Melhor do Universo

27 março 2014

DO MEU OBSERVATÓRIO:SOCIEDADE DOS CICLISTAS QUE MORREM


http://www.bandab.com.br/wp-content/uploads/2013/12/capa.jpg 

Quem já viu um ciclista atropelar um automóvel e o condutor do veículo ir a óbito? Pois bem, dificilmente haja precedente neste caso, só que da semana passada pra cá no Recife, dois ciclistas foram a óbito. Um na Av. Recife e outro na ponte Paulo Guerra. Após morte dos ciclistas, grupo cobra segurança pela morte dos trabalhadores
O interessante é que o ciclista ainda hoje é visto no cotidiano das ruas como empecilho pelos motoristas e desrespeitada a sua bicicleta como meio de transporte. Os tais esquecem que o atual modelo econômico não favorece um imenso grupo de trabalhadores e o transporte público, simplesmente não existe, ou seja, nem transporte e nem público. E a tão propalada mobilidade urbana é uma utopia.
Só quando acontece um óbito, onde reside o problema do desrespeito ao ciclista vem a tona o fato e manifestações são realizadas.
No processo atual de mobilidade urbana, o ciclista é normalmente invisível, exceto para lazer nos finais de semana e na ciclovia, que normalmente não existe na região metropolitana. Até quando?
Em Paulista, nos principais corredores não existe ciclovia. O trânsito geralmente é caótico, a mobilidade é prejudicada e o preço da tarifa do coletivo, além de exorbitante, o roteiro dos mesmos não é favorável para os usuários, trabalhadores e estudantes.
Quanto aos ciclistas, normalmente desrespeitados nos bairros pelos reis do asfalto, no caso os motoristas, que impõem uma convivência praticamente impossível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário