Jorge Pereira de Oliveira, médico-legista do caso Yoki, declarou ter se impressionado com estado em que se encontrava o corpo de Marcos Kitano Matsunaga, esquartejado por sua esposa Elize Araújo Kitano Matsunaga.
Após a autópsia, o legista descreveu que o corpo apresentava condições de decomposição que ele nunca havia observado em casos anteriores.
"Nunca tinha examinado um corpo como o desse moço. Já fiz necropsias em vítimas de acidentes de trem, de carro, sempre muito mutiladas, mas nunca como nesse caso. Não consigo explicar como as partes do corpo estavam num estado de conservação que podemos considerar bom", relatou.
Em seguida, ele ofereceu mais detalhes do cadáver, ao descrever os pedaços do corpo. "Até agora, o braço direito da vítima não foi encontrado. Porém, de todas as outras partes achadas, apenas o braço esquerdo apresentava estado avançado de putrefação. Todas as outras estavam num estado de conservação muito bom e não foi possível explicar o motivo", disse o legista que desmentiu o depoimento da esposa do empresário.
O médico foi responsável por constatar que Elize não aguardou o sangue do marido coagular para cortá-lo, de acordo com o que ela havia contado, e que o executivo teve a cabeça e os braços retalhados quando ainda estava vivo, segundo o jornal Folha de São Paulo.
Oliveira também descobriu que a mulher não atirou no marido quando estava de pé. A partir de um exame de balística, ele compreendeu que Elize atirou de uma posição mais alta do que o marido. É provavel que ela tenha disparado a arma no momento em que Marcos se encontrava deitado, de joelhos ou sentado, conforme sugeriu o parecer técnico.
do Christian Post

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