06 maio 2012

EM PLENO SÉCULO 21, CRISTÃOS SÃO MORTOS AO LONGO DO PLANETA, E NINGUÉM DIZ NADA

Quase todos os dias surgem notícias de cristãos que estão sendo presos, perseguidos, torturados e mortos em vários países do mundo.

As piores atrocidades e injustiças estão sendo praticadas contra cristãos e os orgãos de direitos humanos fecham os olhos para o que está acontecendo.

Erguem as vozes quando o assunto é homossexualidade, maus tratos a presos, violência contra a mulher, povos indígenas e outras afrontas ao direitos humanos. Entretanto, quando o assunto é de crentes sofrendo perseguição o silêncio é sepulcral.

As barbaridades praticadas, principalmente pelos mulçumanos, lembram séculos passados, quando a civilização mundial era restrita e cada povo fazia o que bem entendia sem nenhuma interferência internacional. Hoje o mundo mudou. Diz-se que somos uma "grande aldeia global". Até animais, quando são maltratados ou sofrem ataques da sociedade, chamam mais a atenção da opinião pública internacional. O que se vende é que  mundo estaria mais humano, mais preocupado com o respeito às leis, mas não está.O Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos (ONU-Organização das Nações Unidas, de 1948), e o Artigo 18 do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, garantem a liberdade de expressão e de religião pelo mundo afora, mas infelizmente muitas nações ignoram essas regras internacionais e não se faz nada.
 
Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.

Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André, “perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões.

Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.

Se formos para a bíblia encontramos pelo menos cinco fontes de perseguição:
  • Governantes (Atos 12.2);
  • Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59);
  • Mercadores (Atos 16 e 19);
  • Agitadores (Atos 17); e
  • Família (Mateus 10.35,36).
É certo que a Bíblia já previa os sofrimentos para o cristão: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).

Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.

Os países que apresentam elevados índices de restrições à religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população mundial.

Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.   
 

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