26 abril 2013

PONTO ALTO, PONTO BAIXO



CARLOS CHAGAS
 O discurso do senador Pedro Simon, na noite de quarta-feira, faz a gente supor que nem tudo está perdido. Com a coragem de seus 83 anos de idade, ele identificou a presidente Dilma como inspiradora e maior interessada na aprovação do projeto que limita a criação de novos partidos, uma forma de prejudicar a candidatura de Marina Silva. Chamou de “pacote de abril” com correção monetária a manobra afinal malograda por ato do Supremo Tribunal Federal. Acusou o PT de cultivar o casuísmo e de conspurcar a democracia. Deixou a tribuna, caso raro no Senado, aplaudido por seus colegas senadores.
* Não tem limite a desfaçatez do deputado-pastor Marco Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Enquanto impede a presença de defensores do homossexualismo  e do aborto, durante  os trabalhos,  arregimenta grupos evangélicos que entram e se manifestam livremente em sentido contrário. O pior é que dá ordens ao serviço de segurança da casa e é prontamente atendido. Os representantes do PT na comissão renunciaram ontem, fazendo a felicidade do Feliciano, que festejou a retirada. Terá menos opositores às decisões que adota.

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