"Fatores alheios à vontade" do consórcio responsável pela
reconstrução do estádio aumentaram em mais R$ 200 milhões o preço da
reforma do Maracanã, sede da final da Copa do Mundo de 2014, anunciou o
governo do Rio de Janeiro.
É o décimo reajuste de preço autorizado pelo governo.
OK?
E não queira conhecer em detalhes "que fatores alheios" foram esses.
Caberá à Justiça investigá-los se quiser. A você, de corpo presente,
caberá desfrutar dos confortos oferecidos pelo novo Maracanã.
O governo também chamou os "fatores alheios à vontade" de "imprevistos".
Por "imprevistos", não se faça de tolo e indague as razões deles.
- E por que não foram previstos quando em 2010 se disse que as obras custariam R$ 600 milhões?.
Imprevistos são imprevistos, ora!
Na
boca do governador Sérgio Cabral (PMDB), os "imprevistos" foram
chamados de "imponderável". Feitas as contas, e dando-se fé ao que
afirmou Cabral, 87% dos custos com a reforma do Maracanã devem ser
pendurados no quesito "imponderável".
Razoável... Não lhe parece?
Há
exatamente dois anos, o valor da obra dera um salto de quase 60%
passando à casa dos R$ 956.787,720,00. Na ocasião, o vice-governador do
Rio, Pezão, garantiu que de R$ 1 bilhão não passaria. "Esperamos baixar
um pouco", comentou.
Não deu. Está em R$ 1,049 bilhão. E pode sair mais caro.
Deve
ser anunciado, hoje, o nome do consórcio que administrará o Maracanã
pelos próximos 35 anos. Aquele do qual faz parte o empresário Eike
Batista, amigo de Cabral e benfeitor do Rio, é tido como favorito.
do Blog do Noblat
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