02 maio 2013

EDUARDO RECUSA INDEXAÇÃO SALARIAL PROPOSTA PELA FORÇA SINDICAL

















Apesar do flerte eleitoral com o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT- SP), que preside a Força Sindical, o governador Eduardo Campos (PSB) se posicionou contrário à indexação dos salários. A proposta, lançada pelos sindicalistas durante as comemorações do Dia do Trabalhador (1º), quer a volta do gatilho salarial, no qual as remunerações passam a ser reajustadas cada vez que a inflação acumular alta de 3%.

"A indexação pode ser um remédio hoje, vindo num frasco de remédio que pode ter veneno dentro, atingindo, sobretudo, aqueles mais vulneráveis que são os assalariados e quem trabalha por conta própria", disse o governador.

Eduardo defendeu, entretanto, um esforço coletivo para combater a alta dos preços. "Temos que fazer um esforço para desindexar a nossa economia. Não podemos de maneira alguma dar passos que retroajam no sentido de alimentar o processo inflacionário", ressaltou durante agenda administrativa de vistoria da barragem de Serro Azul, em Palmares.

Alertando que o controle da inflação "é a grande conquista da nação brasileira", Eduardo, possível candidato à Presidência da República em 2014, reafirmou o discurso de preocupação com a economia que tem servido como munição para atacar a gestão da então aliada Dilma Rousseff (PT). "Ainda temos muita coisa indexada na nossa economia. Nós precisamos preservar a renda da classe trabalhadora. Sabemos que a inflação ajuda a preservar o patrimônio dos ricos, dos que tem dinheiro e das instituições financeiras", concluiu.
Com informações do JC Online.

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