24 junho 2015

AS FESTAS JUNINAS E OS CRENTES

https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTJxtyapwVhUz2Mtbg6SbSmguEg-wfvfXx_mZRdWqi0iGkLs75ZcQAo ouvir alguns fatos sobre as festas juninas, resolvi pesquisar e escrever sobre o tema, onde os jesuítas portugueses trouxeram tais festejos para o Brasil. A festa de São João foi a primeira, Santo Antonio e São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, tendo muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas, em homenagem aos santos citados.
Agora, a questão também consiste em ser folclore ou religião? Explicar, pormenorizar e a conclusão é a mesma; os dois fatos fundem-se. Em nome da cultura, fazem festa junina na escola, rua, bairro, cidade, fazenda, sítio, etc...Além disso, tem-se um misticismo acentuado. 
A questão da fogueira, volta aos tempos das cavernas, mas dando um pulo nas datas e remontando aqui a Israel, tem-se as personagens Maria e Isabel, onde a comunicação era feita através de fogueira e o seu produto a fumaça, servia para confirmação da mensagem.
Historicamente na Europa antiga, as fogueiras serviam para espantar os maus espíritos. Povos, como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. 
Por exemplo: as cerimônias realizadas  na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol,  e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”, daí temos as “festas juninas”
Sem tocar nas tradições do espiritismo local, temos as superstições - da puxada do mastro, cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório.
As fogueiras - variam entre: espantar os maus espíritos ou  sinal de bom presságio. Se a mesma não for acesa, o dono da casa pode falecer.  Os fogos - antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.
Os balões - os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar. A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João.
Na prática, a maioria dos crentes gostam de cuscuz, cachorro-quente, pipoca, milho verde etc. Obviamente que nenhum evangélico em sã consciência tem o objetivo de praticar a idolatria e afrontar a Deus. Outro detalhe é que o diabo é mentiroso e a Palavra diz nos Salmos 24:1 "Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam". Assim, nós ao ingerirmos os derivados de milho, estes são para o nosso sustento. Agora, se a gente sabe que aquela comida foi oferecida aos demônios, não é preciso temer, mas pode-se muito bem se abster. 
Paulo fala com muita propriedade em 1 Coríntios 8, sobre alimentos oferecidos aos ídolos. O Apóstolo, discorre sobre a liberdade que temos, mas sintetiza também sobre a responsabilidade que temos em não promover o escândalo. Segue no Capítulo 10, exortando a não participar de festas idólatras e de glorificar a Deus, buscando o bem estar do irmão.
O que temos e vemos hoje, liberdade em demasia que casa com desconhecimento bíblico. O povo de Deus, vestindo-se de forma característica as festividades juninas, mas precisamente dentro dos costumes da região, significando folclore ou paganismo, dessa forma, estão procedendo biblicamente?
E as denominações evangélicas que promovem festas juninas? O intuito é atrair jovens ou agradar a 'deus'? O povo de Israel abraçou os costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. E o povo hoje em dia, segue e abraça os festejos, uns estilizados, outros caracterizados. Novamente Baal com outro nome, onde os mesmos dizem está confiado na graça.
Paulo,  declara que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.  I Coríntios 10.11  Qual o "porquê" de não participarmos de festas juninas. Vejamos então os motivos: Plágio do paganismo, os santos não intercedem,  não escutam orações e há invocação de espíritos dos mortos, além do processo místico nas comidas e imagens.
Finalizando: Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele, imagine com a mistura? Tenho dito. 

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