25 agosto 2017

DO MEU OBSERVATÓRIO - PRÁTICAS INTEGRATIVAS NO SUS


Não me tenham por negativo, mas ouvindo atentamente os intelectuais de perto e de longe, concluo que o campo das práticas integrativas é bem mais complexo no cotidiano que vivemos. Vou tomar como base, o meio dos trabalhadores da saúde. O cuidado ao cuidador.
Principalmente por a medicina tradicional, sequer pode ser utilizada ou acessada na plenitude Tem-se o médico falta o remédio. Tem-se a requisição falta o especialista. Tem-se o especialista, urgência e não há agendamento célere.
Em tese, os recursos terapêuticos, buscam estimular a prevenção e recuperação da saúde. Pergunto: De quem? Quem acessa as tecnologias eficazes e seguras, no SUS, sem geralmente (e infelizmente) ter QI?
Onde se encontra ênfase na escuta acolhedora? Há escrita até de nome errado, com cópias. Aí fala-se de escutar, quando não se ouve ou há minimamente um olhar com boa vontade.
Há muita teoria, teses de doutorados ou experimentos em comunidades isoladas, onde há vínculo terapêutico e integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Sei disso, pois converso com ACS de todo o país. Só que na maioria, não se discute a integralidade, por causa da defasagem salarial. Além, de manter-se vigilância na auto defesa, contra a exploração e redução do salário e direitos. Assim, o campo do processo saúde-doença e a promoção do cuidado humano nas vias competentes, na maioria, são deixados de lado.
O sujeito na singularidade com diz a DAB ou MS, passa a ser globalizado e atenção integrada, concentra-se utopia integral de portarias. Já viu algum Ministro, Secretário, Vereador.... se tratando no SUS? Portanto.....se o ACS não consegue ser atendido pelo profissional da equipe que trabalha....paro aqui.

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