Ontem, quinta-feira 17, o hacker Walter Delgatti, esteve depondo na CPMI, disse que o ex Presidente Bolsonaro, pediu invasão de urnas e que foi assegurado indulto caso fosse preso. Disse ainda que a Dep Zambelli, prometeu-lhe emprego para cuidar das redes sociais dela. O pinga fogo esperado com o Sen, Flavio Bolsonaro, não aconteceu da forma que esperava-se.
A Sen. Damares, tentou provocar e também não deu certo. O Dep. Rubens Pereira (PT/MA) perguntou ao hacker se ele temia pela vida. Resposta do hacker Walter Delgatti: "Sim, no momento temo por minha vida. A Sen. Soraya Thronicke (PODE-MS), foi na mesma linha, mostrou supostos áudios e fotos, relatando o risco de vida do hacker. A relatora da CPMI solicitou que o hacker entre no programa de proteção as testemunhas.
O embate pesado mesmo, foi entre o Sen. Moro (UNIÃO-PR) e o hacker. O Sen Moro buscou descaracterizar o depoente, por conta de inúmeros processos, ilicitudes e rancor por conta da vaza-jato. O hacker por ser classificado pelo Senador Moro de estelionatário, não seria anulado o depoimento, pois as provas são quem dão sustentação a fala. O hacker por sua vez, bateu de frente chegou a chamar Moro de criminoso contumaz e ironizou desculpa. Lembrando que o hacker réu confesso, teve acesso as conversas privadas de Moro. O hacker também confirmou que ia ao Planalto. O Senador da República, filho de Bolsonaro confirmou a ida do hacker, e aí cabe a pergunta: O que um estelionatário foi fazer lá? O detalhe foi que o hacker aceitou fazer acareação com Bolsonaro e Zambelli.
O hacker disse que tomou café com Bolsonaro, e conforme fala, lidava com a cúpula do Ministério da Defesa, afirmando que ditou o relatório final para desacreditar o TSE e urnas eletrônicas. O que casa com a minuta encontrada do golpe, aquela do fechar o TSE. Por tabela, desmente quase todo depoimento do ex Ministro da Justiça Anderson Torres, que foi saudado pelos parlamentares evangélicos na CPMI, tido como inocente.
O Ministro do STF Alexandre de Moraes que foi citado pelo hacker como ter tido grampeado o telefone, ordenou a quebra de sigilo bancário do ex Presidente Bolsonaro e da sua esposa Michelle. Daí pode favorecer uma provável investigação e daí seguir outro caminho.
Por sua vez a cúpula da PM-DF está presa, por conta dos atos de 08 de Janeiro; até por planejar prisão do Ministro do STF Alexandre de Moraes. A verdade é que Bolsonaro tinha certeza da reeleição, para propor até sobrepor aos poderes. Isto pela fala do próprio Bolsonaro, quando tratou de "hacker do bem" numa live em 2021
e, na fala do hacker ontem a CPMI.
A PF segue todo dia batendo, a mídia traz novidades diariamente que vão minando a suposta credibilidade do ser que notabilizou-se pelo lema da anti corrupção. A PF segue construindo argumentos sólidos para finalizar o processo. Afinal, não há pressa para prisão do mesmo, há sigilo fiscal para investigar, ou seja, corrupção, movimentações milionárias e repasse a Bolsonaro que precisam ser provados.
A defesa de Delgatti por ser criminalista, sabe o trâmite e o objetivo é proteger e soltar o preso. A defesa de Cid, deve está buscando o mesmo. O Presidente do PL segue calado e a defesa de Bolsonaro também. Já o Ministério da Defesa..., bem, vamos esperar os próximos acontecimentos. Se tudo que foi dito pelo hacker Delgatti for comprovado, haja visto parte disto a PF já sabia, complica a vida dos generais e do Bolsonaro que nega versão do depoimento. Resta saber quais?
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