24 janeiro 2025

MEA OBSERVATORII - TRUMP VERSÃO 2.0 X BRASIL

Não é novidade para quase todos, que Donald Trump, um arrogante que tem dinheiro, veio neste segundo mandato, muito pior. Já fez a retirada dos EUA do Acordo Climático de Paris. Trump fez isso em seu primeiro mandato, mas Biden havia aderido ao acordo novamente. O velho Trump também assinou uma carta da Retirada da OMS - Organização Mundial da Saúde, um movimento significativo cortando laços com a agência de saúde pública das Nações Unidas em seu primeiro dia no cargo. Até parece que o seu país, não contribui grandemente para o caos climático. E retirar dinheiro das pesquisa e ações na saúde da África e Ásia, as doenças não chegam nos EUA?  Afinal, ele não acredita em mudanças climáticas ou globalização. Não existe pandemia e, os EUA estão imunes? 

Na justiça, perdoou manifestantes do 6 de Janeiro no ataque a democracia e ao Capitólio, onde nesta semana, teve a cerimônia em absoluta paz. O mesmo disse que o perdão seria para mais de 1.500 pessoas, o que parece cobrir quase todos os acusados. O certo é que perdoou criminosos antidemocráticos, pois também é um; sendo beneficiado pela corte em mais de três dezenas de processos. 

Quer mudar a Constituição americana, até com decreto. Até parece que por lá não tem mais Congresso ou Justiça. Nem o mais duro Republicano, ousou tamanha insanidade. Propôs mudar o nome do Golfo do México. Anexar o canal do Panamá, Canadá e Groenlândia.

Apesar que as propostas e ações do Trump durante sua presidência e campanha política geraram debates acalorados sobre sua conformidade com a Constituição e princípios éticos. 
Basta lembrar da proposta de proibição de entrada de muçulmanos: Durante a campanha de 2016, Trump sugeriu uma proibição total da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos. Essa proposta foi criticada por muitos como uma violação da Primeira Emenda, que garante a liberdade de religião.

Outra questão a ser lembrada foi a separação de crianças de seus pais na fronteira: A política de "tolerância zero" que resultou na separação de famílias na fronteira foi amplamente condenada como antiética e uma violação dos direitos humanos, além de levantar questões sobre a legalidade e a conformidade com tratados internacionais.

Também vale relembrar a interferência nas investigações: Trump frequentemente criticou e tentou desacreditar investigações sobre sua campanha e administração, incluindo a investigação de Mueller sobre a interferência russa nas eleições de 2016. Isso levantou preocupações sobre a obstrução da justiça e a integridade do sistema judicial. O que foi de fato feito por lá?

Este ser, foi contra usar e-mails pessoais pela candidata opositora a Casa Branca, mas quanto a uso de fundos públicos para fins pessoais? Houve alegações de que Trump usou sua posição para beneficiar seus negócios pessoais, como o uso de propriedades da Trump Organization para eventos oficiais, o que pode ser visto como uma violação da cláusula de emolumentos da Constituição.

O que dizer da retórica incendiária e incitação à violência: Especialmente em relação a grupos minoritários e opositores políticos, foi considerada por muitos como antiética e potencialmente incitadora de violência, levantando questões sobre a responsabilidade de um líder em promover a unidade e a paz. Hoje se fala com extrema tranquilidade de "paz forçada".

Desinformação e ataques à imprensa: Trump frequentemente atacou a mídia, chamando-a de "inimiga do povo" e espalhando desinformação. Isso levantou preocupações sobre a liberdade de imprensa, que é protegida pela Primeira Emenda.

O debate sobre a constitucionalidade e a ética dessas questões continua a ser um tema relevante na política americana. Trump assinou uma lista de ações executivas de imigração que levarão a uma repressão, incluindo tentar acabar com a questão constitucional da cidadania por direito de nascença, designando cartéis de drogas como organizações terroristas estrangeiras e declarando uma emergência nacional na fronteira sul dos EUA. Para se ter uma ideia, se isso fosse levado ao extremo, mudaria a geografia de  estado até no Brasil, como o caso de  Minas Gerais. Afinal, o que se tem de mineiro nos EUA, impressiona.

Do ponto da economia, o Trump nesta nova versão, ou é mais corajoso, ousado ou irresponsável? Na economia globalizada, tem-se o bate rebate. Na teologia, tudo que semeia colhe. Ele tem sua própria criptomoeda. Vai comer, beber e respirar criptomoeda?  O seu primeiro governo teve diversos impactos diretos e indiretos na economia global, incluindo a do Brasil, onde implementou políticas de protecionismo e tarifas comerciais, especialmente em relação à China, o que afetou as cadeias de suprimento e o comércio internacional. Para o Brasil, isso significou tanto oportunidades quanto desafios que devem se repetir.

Afinal, aqui temos um governo antagônico a Trump e que pensa só em reeleição, sem análise de futuro. Tratar de economia é agradável? Mexer com ativos e, massa de trabalhadores ativos e inativos, é simples?  Tem-se uma oposição eleita e  irresponsável no Congresso, que não pensa o país a frente e sim, opta por um Estado o quanto pior melhor. O mercado, este sempre faminto dita regras, e o povo quase sempre desinformado. Além dos meios de comunicação, com exceções,  maquinando ou maquiando quase tudo.

Junte a  a instabilidade político-ideológica nas relações comerciais globais e a incerteza econômica podem impactar negativamente as exportações brasileiras. Taxas mais altas de produtos para os EUA, gera juros altos e inflação dentro e fora dos EUA. Só que a moeda americana supervalorizada, desvaloriza a nossa. Vamos apostar que a China irá comprar mais d'agente,  deixando os EUA de lado? E se eles entram em acordo,  compram mais, equiparando taxas? Lembremo-nos do episódio da China X Alemanha, na questão automobilística. Os chineses estudaram, especializaram-se e a Alemanha quebrou, comprando veículos justamente dos chineses. No Brasil, a questão é maior de commodities com chineses, mas de tecnologia com americanos.

As políticas de Trump em relação ao meio ambiente e ao comércio também influenciaram o mercado de commodities, que é crucial para a economia brasileira. A valorização do dólar durante seu governo também teve efeitos sobre a dívida externa e a inflação no Brasil.
Em resumo, as ações do governo Trump já tiveram um efeito misto na economia brasileira, criando tanto oportunidades quanto desafios que exigiram uma adaptação por parte do Brasil no cenário econômico global.

No entanto, Dólar alto, gera juros altos e inflação alta estão interligados e pode até chamar uma recessão. Afinal,  dólar elevado torna as importações mais caras, o que pode levar a um aumento nos preços de produtos e insumos que dependem de componentes estrangeiros. Isso pode impactar a inflação, já que os custos mais altos podem ser repassados aos consumidores. Mas, um dólar forte pode beneficiar as exportações, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no exterior.

Quanto a juros altos, geralmente são uma resposta à inflação alta. Dizem os economistas, que o crédito, torna-se mais difícil para empresas e consumidores tomarem empréstimos. Isso pode desacelerar o crescimento econômico, com  investimentos e consumo tendência  a cair. Por outro lado, juros altos podem atrair investimentos estrangeiros, já que oferecem retornos mais altos.

E o outro vilão é a  inflação  elevada, esta corrói o poder de compra dos consumidores, fazendo com que produtos e serviços fiquem mais caros. Isso pode levar a uma diminuição no consumo, já que as pessoas precisam gastar mais para adquirir os mesmos bens. A inflação também pode gerar incertezas econômicas, afetando decisões de investimento e planejamento financeiro, gerando até o desemprego.

Em resumo, esses três fatores podem criar um ciclo desafiador para a economia brasileira, afetando tanto o mercado interno quanto as relações comerciais externas. É importante que políticas econômicas adequadas, no comando ministerial responsável, sem passar por Casa Civil ou Secretaria de Comunicação, como se projeta no Brasil, sejam implementadas pelo governo (só que este, também não tem maioria no Legislativo) para reduzir tais efeitos e promover um ambiente econômico mais estável, nestes anos complicados internamente e com Trump do outro lado. Deus abençoe o Brasil.

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