Há tempos que estamos na luta pela implantação do piso salarial nacional, fixado em dois salários mínimos. Sempre entendi que a discussão teria efeito mais rápido se fosse dioscutida na base.
O
atual governo petista não tem até o momento real interesse em resolver a demanda da categoria. Talvez, em próximidade das eleições e com eventual empate técnico, possa haver alguma mudança de direcionamento.
O certo é que os prefeitos tem força de lobby com a CNM, e nós não estamos bem articulados ainda e, em todas as esferas.
Para se ter uma idéia, existem cidades onde as entidades representativas dos ACS brigam internamente de modo contrário às conquistas da própria categoria.
Já alguns prefeitos, estão repassando a portaria atual de R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais), todos sabem que o ministro de Saúde Alexandre Padilha, assinou a Portaria nº 260/2013 fixando em R$ 950,00 "o valor do incentivo financeiro referente aos ACS das estratégias de Saúde e Saúde da Família. Aí adicione-se + 20% de insalubridade + quinquênios + produtividade, dando em média, R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais) que é uma proposta no mínimo plausível e em Paulista-PE o Sindicato dos ACS tem esta mesma visão.
Para tanto faz-se necessário que haja movimentação, celeridade e aprovação do projeto na câmara da lei que atrele em seu artigo o repasse da
Portaria do Ministério da Saúde e suas subsequentes. Além de equiparar o horário de trabalho dos ACS ao horário da Prefeitura.
Quanto ao impacto na folha, não se justifica. Pois investir nos ACS/ACE só traz lucro. Primeiro que a prevenção, produz melhor qualidade de vida e reflete-se expandindo-se pelos setores da economia municipal. Tanto a população e como categoria que movimenta e aquece o comércio, gerando empregos e aumentando a arrecadação da Prefeitura. Entendo que para o êxito da empleitada, falta articulação política e maior movimentação da categoria. Acessem os blogs de ACS/ACE responsáveis, informem-se, procurem interagir com as entidades e vamos a luta.
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