As mudanças climáticas no mundo e o alto
preço dos derivados de petróleo preocupam diversos países quando o assunto é a
geração de energia. Uma alternativa aqui no Brasil são as fontes de energias
renováveis e energias limpas, que correspondem a cerca 80% da produção
nacional, como afirma o Ministério de Minas e Energia. Marca alcançada graças a
expansão das energias eólicas e solares fotovoltaicas no país, segundo
levantamento da Aneel. Daí, tiraram de circulação os ônibus elétricos?
Pelo que se sabe há o desafio
da transição da matriz energética eficiente e adequada para redução de custos.
Quem se interessa por isto? Doutores em física, engenheiros elétricos? E o povo
pagando mais caro a tarifa da energia elétrica e dos ônibus.
A matriz energética, é um conjunto de fontes de energia
ofertado no país para captar, distribuir e utilizar energia nos diversos
setores, representando a quantidade de energia disponível, podendo ser de
fontes renováveis e menos sujas ( hidrelétrica e solar) e renovável, sendo também
mais suja. E o que isto tem haver com a tarifa de energia e do ônibus? Vamos
pensar: Aqui em Pernambuco, pela geografia, temos muitas linhas de transmissões
cortando o Estado. Assim há a hidrelétrica de Itaparica, que fica aqui em
Pernambuco, uma das maiores do país e tem-se também as eólicas. Ainda tem-se a
possibilidade de criar-se a Usina Nuclear em Itacuruba, o local geograficamente
mais adequado. Só que num curto prazo, é inviável. Isto do ponto de vista
econômico. Hoje, com Xingó, o Nordeste exporta energia. A verdade: energia
solar e eólica, vem salvando o país.
Só que os parques eólicos, trazem problemas. Desde degradação do
ambiente a desmatamentos da caatinga, que causam inúmeros problemas ou
tragédias ambientais. Em vários locais, tragédias irreversíveis e abandono de área
rural por conta do barulho da usina e impactando os usuários com doenças do
tipo: distúrbios do sono, dor de cabeça, pressão nos ouvidos, taquicardia e
pânico, etc. No entanto, boa parte do parque eólico, fica colocado longe das
habitações.
Os 7 tipos de energia renovável
conhecidos até ao momento:
Energia Solar Energia renovável obtida através
da transformação da energia luminosa do sol em elétrica.
Energia Eólica Tipo de energia renovável obtida
através da transformação da energia cinética dos ventos em elétrica.
Energia Hidráulica Modalidade de energia renovável
obtida através da transformação da energia cinética dos cursos de água em
elétrica.
Energia Geotérmica Energia renovável obtida através
da transformação da energia térmica das águas quentes e vapores do interior da
Terra em elétrica.
Energia Maremotriz Tipo de energia renovável obtida
através da transformação da energia cinética das ondas e marés em elétrica.
Energia do Hidrogénio Energia obtida a partir da
combinação entre o hidrogénio e o oxigénio, que liberta energia térmica,
posteriormente convertida em eletricidade.
Biomassa Energia obtida durante a
transformação de derivados de organismos vivos para a produção de energia
calorífica, que é de seguida convertida em elétrica.
Lembram dos
ônibus elétricos? Qual o objetivo da retirada dos mesmos de circulação? A haste
ou banana caia, levava-se choque. Diziam ser lentos e, hoje se ver que nada
disso era de fato uma total verdade.
Em pleno
2024 e investe-se em matrizes energéticas não renováveis para o transporte
público, como petróleo e gás natural. Haja absurdo? Nem tanto.
Ouvindo os
especialistas, o Brasil tem 85% de potência elétrica instalada renovável, mas a
matriz energética depende em 50% do petróleo, gás natural e carvão mineral. A
matriz elétrica está dentro da energética. Fonte solar e eólica, são boas,
cresceram e muito no Estado, como trazem também problemas
Na capital paranaense, circulam ônibus a gás natural e
híbrido, ou seja, elétrico e biodiesel. Aí sim, há cuidado com o meio ambiente,
dos impostos dos trabalhadores e da qualidade de vida da população bem como dos
trabalhadores do setor de transportes.
Assim de volta a Pernambuco, o Conselho
Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) ou EMTU disfarçada ou ainda,
Conselho de Aumento de tarifa do péssimo transporte público da Região
Metropolitana do Recife, junto ao Governo de Pernambuco vai implantar
o Bilhete Único ao valor de R$ 4,10 para Recife e Região
Metropolitana, sem aumentar a tarifa para o passageiro das linhas.
Lembrando que em 2023, este mesmo Governo, não
concedeu aumento da tarifa, em compensação, reduziu a frota em 200 veículos,
aumentando assim o intervalo entre as viagens. Mesmo nas férias escolares,
ônibus completamente lotados. Lembram? Em suma a proposta nada mais é, do
que congelar a tarifa. Num dejavu, vamos retornar a proposta do finado Eduardo
Campos.
Talvez assim (para servir de exemplo) a estação em
frente ao Shopping North Way no Paulista, finalmente seja inaugurada. Alguém
duvida? Daí, na utilização das linhas integradas, o passageiro poderá
realizar até cinco embarques em duas horas de utilização do
sistema. E também lesado, sem ser ressarcido, como infelizmente acontece.
Também não ter ônibus com ar condicionado na totalidade do determinado por lei,
mas garantindo o lucro empresarial e vida útil dos ônibus, que rodam bem menos
e o passageiro adoece muito mais. Só no Paulista, mais de 342 mil habitantes.
Equivale a 6ª população do Estado, 18ª da Região Nordeste e 80ª do
Brasil. Se todos resolvessem usar o pífio sistema de transportes? No
entanto, quem quer saber do caos? O governo, deputados, empresários,
sindicatos? Quem?
A estória de benefício a 700 mil pessoas, é
redundante. Haja visto, nos cálculos frios, o suposto "benefício" já
tem imposto atrelado. Ou seja, aporte adicional anual em favor dos
usuários de aproximadamente R$ 60 milhões, que cai na conta de quem e sai de
onde? Se o empresariado tivesse prejuízos, por que não quebraram, ou desistiram
do ramo? Pode ser (quem sabe...) amor aos usuários?
Vejamos o que reza a cartilha da Urbana, que
representa os empresários: há o anel A -
R$4,10, B- R$5,60 e G- R$ 2,70. Como pagar de Jardim Paulista Baixo, ao centro
do Paulista, que dista 6 Km, que seria o anel G, o mesmo valor da tarifa de
quem sai de Itamaraca ao Recife ou seja, 44 Km? E outro detalhe: quem quer
e pode pagar por uma qualidade melhor, não tem o opcional, como existe no outro
mundo, ou seja na área metropolitana sul. Aí vem com discursos de
excelência? Pensam que todos não pensam?
A prova viva: esperar um bus de Jardim Paulista
Baixo ou Alto, cuja população ultrapassa 28 mil habitantes ou Mirueira com
população próxima de 20 Mil habitantes. O transporte público é no papel uma
coisa, de fato, quase invisível, sendo (na teoria) serviço fundamental para
permitir acessibilidade e resolver questões fundamentais, tais como: trabalho,
saúde, escola...e quando dar, lazer. Já na prática...? Principalmente a noite
ou no no fim de semana, para trabalho, estudo ou lazer? Os empresários e administradores
do governo, tem carro próprio ou do estado nos deslocamentos. Já os
usuários, para trabalhar, estudar e ter um lazer no fim de semana? Praticamente
quase que inexiste. Exceto, aos heróis da resistência.
Aos motoristas, sobrou jornada dupla. Na
legislação, não pode dirigir e utilizar celular, mas no coletivo, pode dirigir
e passar troco. Fruto da ideia doentia e imbecil. Cobradores, estes que
garantiam mais segurança nas viagens, para motorista e usuários, todos
desempregados. E os ônibus: são menores, estreitos e com mais espaço,
para o usuário fazer a viagem a pé. Sem falar na buraqueira e no enfrentamento
da obra feito a da PE-15, que pelo tempo é faraônica.
Nos Terminais de integração: telão para só inglês
ver o horário. Não funciona. Mas tem duas horas para chegar ao destino dos
tecnocratas. Outro ponto: o usuário que arriscar-se a atravessar na faixa,
dentro da integração, espera para ver o resultado de quantos motoristas
param?!. E as filas? São sensacionais. O sujeito já foi assaltado com a tarifa
exorbitante e, com um trajeto, onde é condenado a chegar atrasado. Daí, tem de
entrar noutra fila, passar por uma espécie de ordenador de fila, tipo curral e,
passará novamente o cartão. De sentado, agora muda o status, seguirá a
pé.
Nas estações, outra aventura. Uma tem ar
condicionado, outra condicionado pelos vidros quebrados e sem segurança. Há
estações em que a tarifa é paga pelo usuário aviltado e noutra, tem tarifa
zero. Invadem sem dó ou piedade e com tom de altivez.
Saída dos usuários dos ônibus para as estações? Há
a tentativa da quebra do princípio da impenetrabilidade da matéria. Ou seja,
dois corpos distintos, não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Quem disse? Na
estação, Newton não é levado muito a sério; e os motoristas ainda dão uma força
a mais, fechando a porta com o usuário entre o ônibus, a estação e o asfalto.
Valendo o descaso para todos, indistintamente. Raça miserável.
A grande verdade, é que tais detalhes são poucos,
diante do descalabro que se segue desde o pouco quantitativo de veículos, que
esbarra na higienização deprimente dos banheiros, alia-se falta de segurança,
de limpeza; falta de investimentos e de fiscalização nos terminais. Afinal, a
população aumenta, pessoas (no entender dos especialistas) não precisam
deslocar-se, daí, menos veículos coletivos. Afinal, os empresários estão muito
preocupados com a poluição e o meio ambiente.
Concluindo: o bilhete único já opera em diversas
cidades do Brasil. O que buscamos de fato por aqui, é a tarifa zero, com ônibus
de qualidade e respeitando o meio ambiente, tal qual, importantes cidades do
país, que já operam. Os Deputados não tratam de matrizes energéticas, de
adoecimento ou doença do usuários. A discussão é déficit ou superavit de quem
financia a campanha? Qual foi a última consulta pública feita a população sobre
o tema do transporte? O que é tratado sobre sustentabilidade, gás natural,
biometano?: O que se trata do elemento ambiental ou social?
Com a retomada dos incentivos, sem discussão de
política de fato da matriz energética que possa reduzir custos ao governo, como
subsídio do diesel e ajuda ao meio ambiente. Tais pontos trazem de volta as
experiências com ônibus elétricos, híbrido, biodiesel, a gás natural ou metano,
com transição energética de fato. Além da discussão viária (tem locais que não
passam ônibus), e discutir sobre modal
de transportes e... hidrogênio verde. Passando disto, será que há como copiar o
modelo da tarifa zero?
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