Rádio A Melhor do Universo

28 março 2013

DO MEU OBSERVATÓRIO: INDIGNAÇÃO.



Ontem eu estava andando pelas ruas do Paulista e observando as mudanças feitas, que na sua efetividade de fato, não mudou muita coisa. Já que tenho visto, gente catando lixo, pois está com fome e passando necessidade.
Números revelam que mais de 37 mil moradores da nossa cidade, passam fome. Aprendemos que a sociedade por meio de seus poderes constituídos, responsabiliza-se pela órdem pública, promovendo em tese, o bem e diminuindo o mal.
Aí eu pergunto: atual sistema tributário, a LDO, LOA e PPA contempla a população carente de fato e de direito? Me desculpem os sociólogos, doutores, tecnocratas e abomino os burrocratas. A sociedade (eu e você que lê este desabafo) afasta este homem do convívio social. O máximo que faz é tirá-lo do convívio social. Interesse polivisual, financeiro ou intencionalmente de marketing. Outro detalhe é que vários fatores, arrancaram este homem do convívio familiar. Aí torna-o caso perdido, irrecuperável, descartado. Ponto final?
Isolar, custodiar é o máximo que a nossa sociedade pode fazer. Escrevo isto, pois a gente muitas das vezes se acha. Num momento de lucidez se encontra. Ir ao cemitério por exemplo, é melhor do que a balada. Ter muitos amigos nas redes sociais, não é garantia de visita no hospital ou no velório.
Amigo é coisa fina, que olha no olho, rir e chora. Compartilha alegria e busca reduzir a tristeza. Ser amigo de Deus é ver no outro a imagem dEle.
Eu não consigo fechar os olhos e ver tanta gente com fome e com dor. Principalmente por que sei, que Cristo os ama e sei que posso fazer o máximo pelo mais alto.
Não tenho o poder da lei, mas posso mobilizar 10, que tem articulação para mobilizar 10 mil. O que eu não vou é ficar parado isolado, preso na minha liberdade. Afinal, que Cristo eu sirvo e me chamou?
As prisões não libertam as pessoas por dentro e nem transforma ninguém. Hoje tem reunião e eu já adiantei a pauta. Ou fazemos o que temos de fazer em prol do próximo carente  e necessitado ou é melhor nem existir.

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