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28 abril 2013

DO MEU OBSERVATÓRIO: OLHANDO PAULISTA, PERNAMBUCO E BRASIL



Interessante como o estado leva mais de 38% de tudo que a gente produz. Aí investe em elefantes brancos, como o Engenhão (RJ) por exemplo, que já está parado.
Aqui no estado de Pernambuco,  a seca desestabilizou (sob vários aspectos)  famílias sertanejas, matando o gado e agricultura  que  bota comida no nosso prato. Mas tem-se um estádio modelo, para satisfazer a FiFA  e os estrangeiros. Bem engraçado? Escândalo.

Não é preciso ser grande especilista, para saber a estratégia de Israel que concentrou recursos,  adaptou-se ao clima, concentrando culturas de acordo com a região. Isto chama-se seriedade governamental e ausência da indústria da seca. Só para constar, nso estados da Paraiba e Sergipe, tem-se propriedades que não sentiram tanto o impacto, mesmo vivendo no centro da seca e de escassez.

Por outro lado, investe-se no Congresso, carnaval e eleições. Já os investimentos em irrigação, saúde, educação e segurança. Alguém viu de fato? 
Vejamos: Tem-se irrigação para municípios pobres? Claro, carros pipas. Tem-se saúde? Lógico?! Vejam quantas UPAS e Hospitais?.

A saúde melhorou? Piada. Os investimentos para a prevenção são desviados. Quer ver só: Estive perguntando a alguns  vereadores do Paulista, sobre reforma e adequações de PSFs, bem como  a construção de uma maternidade para o Município e investimento em esgoto para uma comunidade em Jardim Paulista.
Só um me respondeu, quanto a recursos, para a Maternidade e com ressalvas. A atual gestão fala em casa de parto. 
Hoje os filhos de Paulista, ou são Olindenses ou Recifenses. As mães fazem pré natal nas USFs local, e perdem os filhos, com alguns tratamentos desumanos fora do domicílio, isto é justo? O Município do Paulista é mais miserável, que os nossos vizinhos do norte ou sul? 

Os meus amigos que antes se preocupavam com o caso, perderam a visão do povo. Agora tem outras preocupações.  Mas, ainda bem que o pessoal dos Conselhos e mais especificamente, boa parte, do Conselho de Saúde do Paulista, não abrem mão do controle social.  São xiitas pela moralização, desburocratização, celeridade, resolutividade  do sistema, e melhor qualidade de vida para a população. Isto incomoda muita gente.

Esperamos que a educação do Município, apresente melhoras junto com o IDEB. E que o reflexo seja observado com dados de satisfação familiar e logicamente feedback entre corpo docente e discente.

Outra questão é o meio ambiente. A  mata do  frio está cada vez mais quente, o clarão deixou de ser latente. Afinal, é fundamental ampliar o cemitério?!  O concreto no município do Paulista (como exemplo) cresce, com emprego e renda. Meio ambiente e sustentabilidade , são  assuntos  meramente secundários. Outro ponto, refere-se a questão de implantação de moradias, pedindo-se na questão da habitação, transpancia e lisura nos processos, é querer demais? Com isto, esbarra-se no velho assunto da mobilidade.  Caos do sistema de transporte, alto custo das passagens e descaso em transporte de massa. Apesar do PROMOB, bonito no papel, quero ver na prática. Quanto as ciclofaixas, que é um assunto bem mais fácil de resolver, não há sequer movimentação?! Imaginem.

A questão da água e esgoto, continuam engavetadas, com a tarifa do esgoto exorbitante. Os nossos representantes no legislativo, sabem do caso, mas nada além disso. E a gente paga a conta.

Quanto a insegurança, pois enquanto não entenderem o abc das comunidades cariocas, de Nova York, Londres e Berlim. Que o estudo das peculiaridades  tem que ser localizado e não apenas motorizado, significa tão somente e infelizmente,  enxugar gelo. Bem como  a reforma e adequação judicial e carcerária? Onde ninguém fala. A final é prioridade?

Pois uma mente brilhante faz uma lei, mas outra mente igualmente brilhante, enxerga a  brecha, para justamente burlar. Temos leis demais, sendo preciso enxugar o código e aplicar os mecanismos contra a corrupção e crise  entre os poderes.

Para isto temos de eleger,  menos corruptos e maior qualificação dos representantes, com redução de privilégios e salário. Para concorrer uma vaga no setor público, faz-se necessário preencher vários  pré requisitos? Então deveria valer a mesma regra para o setor legislativo em todas as esferas. O atual quadro, mas parece que o executivo quer mandar no legislativo que por sua vez quer ter o comando do judiciário. É o samba do crioulo doido? Isto, os cidadãos de bem, não podem  se conformar.

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