Mané Queiroz espalhava alegria por onde passava. Seu corpo será velado
na sede da FPF, na Boa Vista, e o enterro às 17h, no Parque das Flores
Aos 66 anos, Mané Queiroz deixou de sorrir. Durante toda a sua vida,
ele foi o radialista mais feliz que já conhecemos. Não existia tempo
ruim com ele. Estava sempre disposto a ajudar, a conversar, contar
histórias. No refeitório do Sistema Jornal do Commercio, era um dos
primeiros a chegar para a refeição diária. E o último a sair. Conversava
com todo mundo. Dava altas gargalhadas. Chamava todas as pessoas do
Sistema, dos mais variados setores da empresa, pelo nome. Uma
demonstração de intimidade, carinho, respeito.
O drama de Mané Queiroz começou no dia 21 de dezembro quando foi atingido por uma moto na rua 31 de maio, região central do município, por volta das 18 horas. Ele fraturou o punho esquerdo e dois pontos da perna direita, o fêmur e a tíbia. Mané foi levado para a UTI do Hospital Prontolinda, inicialmente para maiores cuidados. Mas, após um dia, começou a demonstrar impaciência, por isso, os médicos acharam melhor deixá-lo sedado para ter uma recuperação mais tranquila.
A equipe médica e a familia demonstravam confiança. “Ele está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) apenas por precaução, por conta da cirurgia de amanhã. Mesmo com tudo o que passou ele já está conversando, brincando e reclamando como sempre. Logo logo ele deve voltar a trabalhar”, chegou a comentar a filha Rafaela Queiroz, que estava com o pai no momento do acidente.
Mas, infelizmente, os dias seguintes não trouxeram boas noticias. A cada dia, o quadro se agravava. O comunicador apresentou insuficiência renal, uma reação a um quadro de infecção e baixa da pressão arterial, que impedipedia a realização de hemodiálise. O quadro foi se agravando e o coração de Manoel Marciano de Queiroz deixou de bater às...
Não há como mensurar a lacuna que passou a existir na crônica esportiva pernambucana após o falecimento de Mané Queiroz. Um profissional querido por todos e que gostava de polemizar os fatos esportivos com o torcedor, que participava sempre, por telefone, do noticiário após as partidas. Já estava sendo dificil conviver com sua ausência nos últimos dias. Agora, a dor fica ainda maior. O Blog do Torcedor lamenta muito a morte de Mané Queiroz. Mas não vai terminar esse texto com tristeza. Isso nunca combinou como Mané Queiroz.
do Blog do Torcedor
Nota do BAF:
O rádio pernambucano fica mais pobre, agora sem o estilo inconfundivel de Mané Queiroz. Ele era incisivo, franco e direto com qualificaçao opinativa e doutorado. Deixa saudades, mesmo com suas opiniões que logo de início causavam impacto, mas em seguida com o tempo, provava por A+B, que o seu raciocínio tinha lógica. Nas contas de acesso ou decesso era preciso e comandava como ninguém o plantão esportivo, além de interagir muito bem com seus rádio ouvintes ou telespectadores.
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