Meus amigos, o apadrinhamento político (para muitos da esquerda e do sistema golpista) das obras de transposição do Velho Chico, chegam a nos fazer entender que quem paga os impostos não significa nada. O projeto da transposição do Rio São Francisco, para por fim à seca do nordeste tem os pontos
positivos e negativos.
A busca em resolver o problema da população do semiárido do nordeste que sempre sofreu com a seca, tem como alvo as críticas de
ambientalistas. O governo diz que haverá aumento de empregos diretos e
indiretos onde o projeto estabelece a construção de
canais ligando o São Francisco a bacias hidrográficas menores e açudes
do Nordeste e daí a construção de adutoras para a distribuição da água. Aí, não se fala nas licitações, tempo e gasto em exagero.
O Rio São Francisco, tem a nascente no município de Medeiros, na Serra da
Canastra, em Minas Gerais. Com seus 2.830 km de extensão e área de 641
000 Km2, atravessa o estado da Bahia, fazendo divisa com
Pernambuco, Sergipe e Alagoas,
desaguando no Oceano Atlântico.
Se a gente olhar o impacto social positivo, tem-se aumento do emprego e geração de renda,
a população atingida pela seca nos centros urbanos serão abastecidas
com água para consumo, aproximadamente 400 localidades, onde as áreas secas tendem a se tornar novamente
produtivas em agricultura e dessa forma alegam melhoria na qualidade da
água, beneficiando a saúde da população.
Por outro lado, o custo benefício e danos ao meio ambiente não se leva muito em consideração. O projeto já ultrapassou os
4,5 bilhões de reais, já a transposição irá atingir apenas 5% do
território e 0,3% da população do nordeste e o que mais se questiona é
que o projeto afetará em grande escala o ecossistema no entorno do Rio
São Francisco, prejudicando fauna e flora da região, bem como, o
desmatamento de uma área de 430 hectares.
Aí, já se fala em interligar o Rio Amazonas ao Velho Chico para evitar o caos que se aproxima. Já pensou? O interessante também é que o apadrinhamento segue à toda. FHC desistiu do projeto, Lula iniciou e no prazo não foi concluído. Aí Temer, inaugura parte do projeto e começa a guerra política do pai da obra. Só esquecem que o dinheiro investido, não é do governo A, B ou C ou do banco estatal e sim nosso. Somente isto que é bom lembrar.
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