A “limpa” na corrupção que está ocorrendo no Brasil chegou às
portas da Igreja evangélica brasileira. A bola da vez é o presidente da
instituição cristã Assembleia de Deus Ministério Madureira, Samuel
Cássio Ferreira, suspeito de “lavar” 5 milhões de reais, do
ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, recentemente
afastado do seu cargo, também por suspeita de corrupção.
A investigação é um desdobramento da denúncia criminal contra Cunha. A
procuradoria da União aponta que o peemedebista teria recebido 5
milhões de reais para a contratação de dois navios-sonda da Petrobrás e
teria utilizado a instituição religiosa para lavar o montante
financeiro.
A Polícia Federal e a Procuradoria identificaram duas transferências
em agosto de 2012 para a igreja liderada por Samuel, a Piemonte e a
Treviso, no valor de R$ 125 mil cada. O dinheiro teve como destino uma
filial da igreja em Campinas, no interior de São Paulo. Os repasses
tiveram como ‘falsa justificativa pagamento a fornecedores’, segundo
Janot, procurador-geral.
A aproximação de Samuel e Eduardo Cunha pôde ser observada durante um
culto em fevereiro de 2015, onde se celebrava a ascensão do ex-presidente
da Câmara.
Por Samuel Oliveira
Imagem: Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário