Eu vou direto ao ponto na questão da ordenação feminina da AD ao ministério sacerdotal. O assunto entendo que cria uma discussão e bastante polêmica, não da minha parte, pois tenho uma opinião bíblica formada.
A tal da ótica cultural, da igualdade, do machismo e resquício do catolicismo romano é balela de algumas lideranças que querem contrariar a Bíblia e sairem fortalecidos em seus projetos pessoais. Não tenho nenhum constrangimento ao dizer que temos determinadas mulheres com capacidade ao episcopado. Porém aspectos exegéticos não viabilizam a tomada de posição favorável a ordenação.
A mulher poderia até ser pastora, mas entendo não poder, pois falta crivo bíblico. Esta história de pastores, assinalando que em outros continentes é prática corriqueira e colocando o avanço de civilização, modernização, progresso humano e a crescente participação da mulher na sociedade, exercendo cargos como presidenta da república ou do STF, o que tem haver com a Bíblia e com Jesus?
A tendência pode ser irreversível e abrir precedentes para os hereges. É bom lembrar que ainda não estamos na fase com a nova sociedade, de que o apóstolo Paulo fala, onde Cristo construiu, fazendo de ambos um só povo, onde não há distinção entre homem e mulher.
Não sou machistas, mas em matéria de teologia, tem-se de ter muito cuidado com a gramática e sociologia, para ter-se uma posição consistente. Entendo que para ser pastor, deve-se gostar de bíblia e ter fé. A moda, última tendência, deve ficar fora da discussão. O que deve ser analisado não é minha opinião e o meu gosto, e sim os escritos da Bíblia.
Não vou me concentrar em analisar passagens isoladas contra e a favor da ordenação feminina, pois a confusão iria ser maior ainda, sem trazer nenhum benefício. O fato é que a contaminação feminista acertou a igreja, diferenciando-se apenas na má índole de alguns.
Quem defende dentro da igreja, a posição em prol da ordenação feminina tem causado grande incerteza dentro do meio que é neófito. Abalando a clareza doutrinal e dos marcos, criando um cisma que chamam de movimento feminista evangélico, sem a menor necessidade.
Um irmão estava a conversar comigo e disse o seguinte:”É por isto que Paulo não permitia que a mulher falasse na igreja!”. Este é o outro extremo. Equilíbrio bíblico e sadio na igreja deve ser buscado, em conjunto com um pastor ortodoxo.
As mulheres são sabedoras de suas funções bíblicas e distorções devem ser banidas de maneira veemente. O assunto do sacerdócio feminino da AD no DF, tem raízes mais amplas de distorção e rompimento. A Bíblia determina claramente na Palavra, os papéis concedidos por Deus a homens e mulheres.
Jesus não chamou nem Maria, Marta ou Madalena, mesmo com a cultura do século I para o ministério sacerdotal. Onde está escrito que a mulher deve ocupar posição de autoridade sobre os homens? Isto é ser machista, ou bíblico? Agora tem liderança capenga e como estratégia de reaver os fiéis, querem dar uma up grade no altar, provavelmente embelezando o sacerdócio. Esqueceram só de um pequeno detalhe,a Igreja, é que está submissa a Jesus, com seus dons, talentos, preferências, mas deve ouvir ao Senhor através da Bíblia.
Não há respaldo bíblico explícito para o recebimento de mulheres ao pastorado. Não tenho constrangimento, nem fico com medo de opinar, com medo de perder audiência feminina, feito determinada pessoa que até tirou do ar a matéria, com medo da repreensão do pastor.
Também não coloco o fato predominante da minha negativa da mulher no pastorado consistir em poderem presidirem, governar, e ensinar doutrina aos homens. Isto é puro machismo, pois como ficariam as professora do primário à pós doutorado que compartilham saberes conosco, os homens?
Entendo que nenhuma autoridade contemporânea pode criar argumentação para ir além da Escritura. Se Jesus não chamou nenhuma mulher ao ministério pastoral, nem os apóstolos, como contradizê-los?
Devemos ter muito cuidado na argumentação tendenciosa e herética a respeito de Priscila, Maria Trifena, Trifosa e Pérside ,Febe ,Evódia e Sínteque. Mas a Bíblia nada fala sobre serem pastoras. E outro detalhe: elas serviam na igreja, e não à igreja.
Destacando também o importante papel da mulher no ministério do ensino bíblico da EBD, da oração, devendo dar a elas, honra, respeito e espaço, porém com cumplicidade bíblica e sem forçar a escritura.
E com um pequeno detalhe que faz toda a diferença, a doutrina bíblica, serve para a igreja em geral, e não só para a AD. Por enquanto é só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário