"Peluso inúmeras vezes manipulou ou tentou manipular resultados de julgamentos, criando falsas questões processuais ou simplesmente para tumultuar e não proclamar o resultado que era contrário ao seu pensamento", disse Barbosa.
A declaração de Ayres Britto teve um tom apaziguador: ele é mais afinado com Barbosa, mas optou por medida de defesa institucional. O ataque de Barbosa a Peluso era, por sua vez, o troco ao colega, que havia dito ao "Consultor Jurídico"que o ministro é "pessoa insegura que reage pela insegurança".
Barbosa também disse na entrevista que as críticas que sofreu poderiam estar relacionadas ao fato de ser negro: "Alguns brasileiros não negros se acham no direito de tomar certas liberdades com negros. Você já percebeu que eu não permito isso, né?".
Ayres Britto novamente se opôs a Barbosa: "Eu nunca vi [racismo]. Nós somos contra o racismo por dever, pois o racismo é criminalizado". O ministro Marco Aurélio Mello disse que ficou "perplexo"com o caso: "A autofagia entre ministros é muito ruim para a instituição".
da Folha de S.Paulo - Felipe Seligman
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