O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, fez uma declaração em defesa dos seus pares, (estando publicado no Olha direto, numa reportagem de Victor Cabral), mas vale o comentário. Paulo Ziulkoski é presidente da CNM, colocou os prefeitos entre a "cruz e a espada" ou fato semelhante: Ou pagam os salários dos servidores ou cumprem a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A queixa do Presidente da CNM reside nos "aumentos" concedidos recentemente pelo Congresso Nacional aos Enfermeiros e Agentes de Saúde (que aumento foi concedido?). Os futuros, novos pisos gerariam um aumento (segundo o presidente da CNM) de R$ 23 bilhões para a União, e os municípios terão de arcar com 38% deste montante. Não dá, segundo o presidente, para cumprir a lei do piso salarial e a da responsabilidade fiscal ao mesmo tempo. Isto é o que ele argumenta.
Também reclama dos aumentos concedidos aos profissionais da Educação e volta a carga em cima dos profissionais inativos, que no seu entendimento dá um valor igual ou maior que para os ativos. Esqueceu do Fundo da Educação e da aprovação da Emenda 51, e de quantificar o peso do aumento salarial do congresso, dos ministros e dos salários dos chefes dos executivos municipais. Esqueceu do peso dos desvios e da corrupção ( que já foram descobertos, sem falar dos encobertos) em todos os níveis do poder. Isto quem afirma é o MP, CGU, CPI, CPMI, imprensa e por aí vai.
A argumentação para não pagar o piso, é sempre de lei de responsabilidade fiscal. Até parece que na administração o dinheiro é sempre pago com recursos próprios. Tenha paciência e devolvam a população, incluisve a população inativa a alta carga de impostos, o fator nocivo previdenciário e a corrupção e os desvios no próprio INSS, onde todos nós pagamos pelos erros alheios. Que venha no mínimo, o piso.
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