Toda ação errada acaba em desastre. Se os delegados do PT não dessem direito legal ao diretório nacional, através do voto (ao meu ver equivocado) onde nas cidades acima de 200 mil habitantes haver intervenção, João da Costa iria até as prévia, mas sem a intromissão.
O detalhe é que até o próprio grupo do prefeito votou a favor da norma. Por sua vez a estratégia do PSB sempre foi de lançar candidato à prefeitura de Recife e por conta dos acontecimentos, aproveitar o racha do PT numa estratégia de dominação metropolitana, estadual e regional para chegar ao planalto central. O governador deixou a aliança e passa de coadjuvante para protagonista. Já tem gente do diretório nacional do PT, de olho na aproximação de Eduardo com Lula e fazendo a leitura que não foi captada no estado de Pernambuco.
Agora noticia-se uma solução drástica para desfazer de vez com a unidade, uma chapa puro sangue, encabeçada por Humberto e João.... Paulo. Quem diria? De uma tacada só, comete-se quatro erros. 1° Perde-se um Prefeito com bom desempenho, 2° um senador do PT que detém liderança, 3° um deputado de expressão na Câmara. 4° Pior ainda, abre-se espaço para o suplente de senador que não corresponde aos interesses dos eleitores da esquerda e petistas. Se esta é a verdade final dos fatos.
O certo é que Geraldo Júlio (PSB) deve bater de frente com o PT e as oposições não tem 20% dos votos. Só uma oposição fortalecida por candidatura única para peitar os socialistas e chegar-se a um segundo turno com o PT. É uma tese, sabendo que o candidato do governador não foi definitivamente lançado.
Os petistas entraram num campo minado após a estratégia do governador, já que, no momento lhe falta até apoio interno de grande parte da militância e musculatura, pois a maioria dos partidos da antiga Frente Popular seguem as orientações do Campo das princesas.
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