O Fundo Monetário Internacional (FMI) participará como supervisor da operação entre a Espanha e os países da zona do euro; fim das auditorias determinará valor exato do resgate
O ministro de Economia da Espanha, Luis de Guindos, anunciou neste sábado, em entrevista coletiva em Madri, que o governo de Mariano Rajoy solicitará ajuda do Eurogrupo ao sistema bancário do país. O Fundo Monetário Internacional (FMI) participará como supervisor da operação.
A Espanha vai pedir ajuda aos outros países da zona do euro, mas só quando a auditoria independente for finalizada e houver um valor exato de quanto os bancos do país precisam.
Os ministros de Finanças dos países da zona do euro aceitaram neste sábado conceder um resgate financeiro de até 100 bilhões de euros (R$ 260 bilhões) à Espanha para que o governo possa viabilizar uam operação de socorro aos bancos do país.
Segundo as agências de notícias internacionais, a Espanha fará o pedido oficialmente ainda nesta semana e o Banco Central Europeu (BCE) confirmará a operação.
De acordo com as informações, após o fim da conferência deste sábado, a zona do euro não pedirá medidas de austeridade adicionais para a concessão do resgate à Espanha
O anúncio é feito após Fundo Monetário Internacional (FMI) ter divulgado um realtório na sexta-feira, concluindo que seriam necessários cerca de 40 bilhões de euros para sanear os problemas do sistema financeiro espanhol.
O resgate deverá ser autorizado pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e pelo grupo de ministros para que a verba total seja liberada. Para tanto, Madri teria que sanear as contas do setor financeiro.
Além dos ministros, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, participam da reunião.
(Com agências)
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