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07 junho 2012

PTLM REÚNE BASE EM RECIFE PARA TOMAR DECISÕES

 
Hoje a tarde o PTLM reuniu-se com as lideranças do estado e filiados em Recife para sentir a opinião da base. Em alguns sentia-se a catarse, em outros ao expressar-se, dose de equilíbrio. O certo é que ninguém sabe ainda, qual será a tomada de posição do prefeito da Cidade do Recife, que sofreu ante aos caciques do PT, o impeachment iminentemente e ditatorial.

Conforme informações obtidas na reunião, o prefeito deve ouvir as lideranças do partido, que ouviram por sua vez as bases para se posicionar. Diferentemente do diretório nacional, que esqueceu da voz das urnas e da intenção dos filiados do Recife.
 
O que sentiu-se na reunião, resume-se no seguinte: integrantes com  leitura clara do fato ocorrido e com postura mista de cautela e repúdio total ao fato do desrespeito com a instituição, o estatuto, os filiados e com o chefe do poder executivo municipal. 

A  argumentação da candidatura de Humberto Costa para prefeito da cidade, abrindo vaga  para Joaquim Francisco dentro da ótica observada é de total insatisfação com a atitude do senador petista. O ato é entendido como desrespeito à base e de  covardia ao não enfrentar as prévias, optando a ser biônico.

Para muitos o Estatuto do Partido foi rasgado com o golpe. A tão falada e modelar democracia petista deu vazão ao autoritarismo da executiva, que pensa ser maior que o partido; como no caso do Lula, seu maior expoente. Mas vem aí o PED e o troco na executiva, caso não haja outro golpe na militância.

O fato em si é que ainda é muito cedo para se falar em tomada de posição, onde as emoções estão a flor da pele e sem se saber ao certo qual o rumo que João da Costa irá tomar. O PT do Recife promete resistir à intervenção, mas o chefe do  executivo municipal é quem dita a regra. Como na política  cautela nunca é demais, o que resta é aguardar as próximas horas.

Outro fato consumado é que o Senador Humberto, tem um abacaxi nas mãos, para explicar ao  seu grupo político a tal manobra para ressuscitar o suplente. Por outro lado, a estratégia que se avalia é do próximo passo do Senador Humberto (caso chegue a prefeitura) será rumo ao Campo das Princesas e o de Joaquim (se chegar ao senado) de volta a Prefeitura, já que Eduardo deve está em tese, na capital federal, alguém duvida? 

Por enquanto a fala que mais se ouve no PT é buscar o diálogo (CNB), e entrar com recurso na justiça (aliados do prefeito), para que João da Costa  postule um segundo mandato, tal qual João Paulo e Lula fizeram. 

O grande problema é que os aliados do prefeito e filiados não engolem a intervenção e manobra realizada pela executiva com Rands e Humberto Costa. Assim  a questão de acordo político com Humberto  fica em tese comprometida e no momento inviável. Já o PTLM fez a coleta de dados  e irá estudar a tomada de posição dentro do processo.

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