Chegando da viagem de trabalho, malas perdidas mais uma vez, sento no café e peço aquilo que São Paulo tem de melhor: pão na chapa e café com leite. A televisão ligada exibe imagens da CPI. "Palhaços", exclama o homem ao meu lado. Dizia palhaço a todos. Ao senador Demóstenes, quieto na CPMI; ao deputado Sílvio Costa, que o mandou para o inferno; ao senador Pedro Taques, que defendeu a Constituição. Palhaços?
Penso em tudo o que não escrevi aqui nos últimos dias. Prefiro a prudência quando avisto grandes crises. Prefiro o tempo, que vai esclarecendo com novos fatos. Não sendo membro da CPMI, mantenho conversas regulares com nossos representantes. E concordo com eles: quem investiga tudo, não investiga nada. Temos que ter centro. Nosso centro, do PCdoB, é a empreiteira que presta serviços para cima e para baixo, a Delta. A fumaça não ajuda em nada. Gritos, tampouco. Gente aparecida? Menos ainda. Estamos na nossa, estudando os documentos da PF. Ali reside a maior parte das informações. Por isso, sempre acho CPI algo com baixa eficácia. Muito show, pouco resultado.
Vem à mente o outro episódio polêmico da semana: a fala do ministro Gilmar envolvendo o presidente Lula numa suposta pressão pelo adiamento do julgamento do mensalão. Disso tudo (inclusive da notícia da Folha de São Paulo que nos conta que Serra pressionou Jobim para atender à revista Veja), sei de algumas coisas: sei que Lula não seria ingênuo de pedir ajuda alguém que não é e nunca foi seu aliado; sei que Lula imagina que nada adiantaria pressionar, pois não nomeou ministros influenciados por ele, ao contrário. Sei, também, que há muito corriam boatos em Brasília sobre a amizade de Gilmar e Demóstenes, e que disso decorrem especulações. Sei que ninguém fica uma mês pressionado em casa e, num belo dia, conta para a revista de oposição ao país que estava mal, pressionado... Para mim, existem duas provas de que Gilmar contou muito mal essa história: a indignação tardia e dirigida à Veja e a própria Veja. Aliás, a Veja é o ponto de ligação entre a CPMI e o episódio Gilmar/Lula. Não é o julgamento do mensalão, não é a Delta, não é a briga do Silvio Costa e Pedro Taques. A Veja está em todas.
Em Lula, eu confio. Já na Veja....
Penso em tudo o que não escrevi aqui nos últimos dias. Prefiro a prudência quando avisto grandes crises. Prefiro o tempo, que vai esclarecendo com novos fatos. Não sendo membro da CPMI, mantenho conversas regulares com nossos representantes. E concordo com eles: quem investiga tudo, não investiga nada. Temos que ter centro. Nosso centro, do PCdoB, é a empreiteira que presta serviços para cima e para baixo, a Delta. A fumaça não ajuda em nada. Gritos, tampouco. Gente aparecida? Menos ainda. Estamos na nossa, estudando os documentos da PF. Ali reside a maior parte das informações. Por isso, sempre acho CPI algo com baixa eficácia. Muito show, pouco resultado.
Vem à mente o outro episódio polêmico da semana: a fala do ministro Gilmar envolvendo o presidente Lula numa suposta pressão pelo adiamento do julgamento do mensalão. Disso tudo (inclusive da notícia da Folha de São Paulo que nos conta que Serra pressionou Jobim para atender à revista Veja), sei de algumas coisas: sei que Lula não seria ingênuo de pedir ajuda alguém que não é e nunca foi seu aliado; sei que Lula imagina que nada adiantaria pressionar, pois não nomeou ministros influenciados por ele, ao contrário. Sei, também, que há muito corriam boatos em Brasília sobre a amizade de Gilmar e Demóstenes, e que disso decorrem especulações. Sei que ninguém fica uma mês pressionado em casa e, num belo dia, conta para a revista de oposição ao país que estava mal, pressionado... Para mim, existem duas provas de que Gilmar contou muito mal essa história: a indignação tardia e dirigida à Veja e a própria Veja. Aliás, a Veja é o ponto de ligação entre a CPMI e o episódio Gilmar/Lula. Não é o julgamento do mensalão, não é a Delta, não é a briga do Silvio Costa e Pedro Taques. A Veja está em todas.
Em Lula, eu confio. Já na Veja....
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