Hoje,
um dia após as eleições é o dia do TEPT, Transtorno do Estresse Pós-traumático.
Perdemos a eleição para prefeito por erros estratégicos e grosseiros que
nem é bom destrinchar. Mas a derrota para vereador, com o trabalho sério,
ético, transparente no bairro de Jardim Paulista, vale a máxima:"o povo
tem o governo que merece".
Dizem de muitas coisas que aconteceram nas
eleições na cidade do Paulista. O certo é que a traição política e o desejo de não mudar
prevaleceu. Preferiram candidaturas do atraso, da perpetuação no poder e que de
fachada em fachada, notabiliza-se pelo ciclo vitalício na câmara. A eleição que
perdemos, nem para síndico de prédio ou representante de classe, aconteceria de maneira limpa.
Sem contar a vergonha que sinto de meus ex "conhecidos".
Voto
para mim, é confiança. O meu candidato, deveria está na câmara porque é honesto
(e isto deveria ser obrigação de todos), onde o mesmo não tem histórico de
ficha suja e de tribunal na cola. Ele é trabalhador e competente. Por favor! Não
existe no mundo real o que aconteceu em Jardim Paulista Baixo. Onde também não
enxergo a vitória pelas urnas. Eu já acreditei em tudo isso, mas desisti,
quando vi o plim plim se calar diante da invasão da PF num clube da orla da
cidade às vésperas do pleito. Deve ter sido a mando de forças superiores?????. Desde quando a
explicação para o caso é pertinente?
Eu
acreditava numa virada do jogo através do voto. Hoje, não acredito nem
mesmo no povo! Pois uma parcela, infelizmente de imensa maioria, está
disposta a fechar os olhos do que abri-los; aceitar benefícios e obras de
fachadas, a se impor.
Essa
praga se infiltrou em todo o solo brasileiro, subindo por tubulações das
Câmaras Municipais e Prefeituras.
Minha
mãe já dizia que seria melhor, se manter longe o suficiente para não se
contaminar. O difícil é dizer, qual a distância? Na dúvida, melhor nem votar!
Antes, eu tinha consciência política, hoje nem sei o que sinto. Não é a
decepção da derrota e sim como aconteceu a derrota.
Fui à seção eleitoral, enfrentei fila,
dei meu voto, assinei uma folha, cumpri com o meu dever para que?. Chamei
a família e os amigos, além dos amigos dos amigos e conhecidos, para que? Meu
dever de cidadão, foi fazer o melhor pela minha cidade. Mas o que eu vi, são
coisas que contavam-me, nos tempos dos coronéis, cujo sistema canceroso está em metástase, o processo político.
Agora
o que resta é cobrar, já que este, ainda é nosso direito e o cargo que o
político ocupa é de funcionário público. Se a nossa cobrança vai valer de
alguma coisa, aí é outra história. E mais triste ainda é ver pessoas de fora da
câmara do Paulista como: Augusto Costa, Cézar da Saúde, Fábio Porto, Sílvio
Lopes, Neto Ramos e o Professor Rinaldo Bola, Prof. Rosivaldo, Dr. Marcelo Viana entre outros. A única coisa que se pode destacar de positivo nas eleições da Cidade do Paulista, foi a simulação de renovação da Casa de Torres Galvão.
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