Já
não é mais o mesmo o velho e conhecido senador Eduardo Suplicy (PT-SP),
que nos últimos dez anos criou inúmeros constrangimentos para o PT ao
não concordar em sacrificar a defesa da ética em nome da
governabilidade.
Desde que foi comunicado que o partido pretende ceder,
nas eleições do ano que vem, sua vaga no Senado para uma sigla aliada,
ele mudou de comportamento e agora parece se esforçar para agradar à
cúpula do PT. Mudou o partido? Mudou Suplicy? Ou mudaram muito os dois?
Ao que parece, tudo mudou.
Na
semana passada ele compareceu, em Brasília, em ato de solidariedade ao
ex-ministro José Dirceu, condenado a mais de dez anos de prisão no
julgamento do mensalão, o que dificilmente ocorreria em seus tempos de
petista questionador. Dias antes surpreendeu até mesmo colegas de
bancada ao concordar, da tribuna, em votar no senador Renan Calheiros
(PMDB-AL) para a presidência do Senado, mesmo salientando que preferia
que o PMDB indicasse outro nome.
Acabou
ganhando pontos entre os senadores do PT. O discurso predominante na
bancada era que votar no peemedebista fazia parte do ônus de ser
governo.
do Jornal O Globo
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