As
dúvidas sobre o papel de Jorge Mario Bergoglio durante a ditadura que
comandou a Argentina entre 1976 e 1983 indicam que o primeiro Pontífice
latino-americano pode estar no centro de uma campanha política movida
pelo kirchnerismo. A
revelação foi feita pela colunista Mary Anastasia O’Grady, do jornal
“Wall Street Journal”. Defensores do novo Papa afirmam que ele usava
seus contatos no regime militar para proteger dissidentes procurados,
numa atuação semelhante à do cardeal brasileiro dom Eugênio Sales,
arcebispo do Rio entre 1971 e 2001.
Segundo
O’Grady, a campanha kirchnerista contra o Papa Francisco é
protagonizada por aliados da Casa Rosada, como o jornalista Horacio
Verbitsky, ex-guerrilheiro do grupo Montoneros e hoje editor do jornal
pró-governo “Página 12”. Ele é autor de um livro com acusações contra
Bergoglio e estaria interessado em manter a aliança com a presidente
Cristina Kirchner em troca da propaganda estatal que mantém o diário,
afirma a jornalista americana.
de O GLOBO
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