Rádio A Melhor do Universo

24 fevereiro 2017

DO MEU OBSERVATÓRIO: A VIOLÊNCIA SEM ANUÊNCIA SOCIAL


Vamos falar em economia, reforma da previdência, equilíbrio das contas públicas, reforma política, saúde em caos?
Vamos tratar tecnicamente das causas do câmbio, pobreza, riqueza, consumismo, inflação, falta de investimentos?
Vamos falar de política: Tipo esquerda, direita; saneamento, dengue....direitos humanos, abstratos, utopia?
Vamos falar dos populistas, gangs legalizadas, canetas genocidas do setor financeiro e do governo?
Vamos falar da avalanche de falta de bens básicos, falta de produção e de crescimento, alto índice de desigualdade?
Vamos discutir sobre injustiça do capitalismo, preconceito, hegemonia branca, redução dos juros, desemprego que gera....violência. Todo mundo é vítima do sistema e amparado pelo conceito acadêmico distorcido, vira bandido?
A falta de educação é o principal argumento para a crescente de violência?
Ou com uma fórmula evangelizadora caótica, aliada a fatores múltiplos, tipo: falta de caráter e de decência com valores familiares a beira do caos, longe de Cristo, fortalece um histórico recorrente de violência no estado e em particular no Paulista?
Logicamente, a violência fascina. Basta estudar casos midiáticos e a sua origem.Outra coisa, é que a violência gera incentivo a economia, tanto na defesa como no ataque da população.
Assim os moradores do Município do Paulista, tem uma rotina conturbada por violência, assaltos e mortes, da beira mar a zona rural. Sem falar nos suicídios omitidos e falta de qualidade na saúde, que já foi muito pior. No tocante a violência, só não é pior por que muitas ações e delitos não são contabilizados oficialmente.
Em Mirueira, Jardim Alto e Baixo, Paratibe, Arthur Lundgren 1 e 2, Maranguape(s), Engenho e Jardim, Janga, Pau Amarelo, Maria Farinha... Aí temos assaltos, homicídios, toque de recolher....
A operação padrão da Polícia, tem lá sua colaboração para a crescente de insegurança nas ruas, em casa, na saída de banco e nos ônibus do Paulista em geral. Quase todos os dias há destaque na mídia para a PE -22, Av. Cláudio Gueiros, Paratibe, Conjunto Beira Mar, Jardim Paulista.....
As linhas de ônibus do Maranguape 1 e 2, Conjunto Beira Mar, BRT do Pelópidas, Arthur Lundgren - Macaxeira..... estão entre as mais badaladas e procuradas pelos meliantes. Quais ações de combate? Ninguém sabe.
Portanto a toda ação há reação. Quem vai trazer a crítica e apresentar solução? Os vereadores, todos da base do Prefeito qual a proposta para a defesa da cidadania?
Os pastores, cuja ESMAGADORA maioria apoiou o Prefeito. Qual a crítica e proposta de enfrentamento ao caos que assolam as ovelhas? Estão interessadas apenas na gordura das ovelhas? Os meliantes, altos e múltiplos impostos governamentais, já fazem isto com maestria. Esqueceram?
Portanto meus amigos, se agente teorizar a violência. Na Bíblia, esta mal começa e já está presente com o homicídio. No entanto há relação maior entre o fato histórico do que simbólico. O mau sempre presente é tese, e com o amor (nesta época do fim) cada vez mais esfriando, com a evangelização menos eficiente....dá a impressão que o CNPJ com nome de igreja, está longe do conhecimento relacional do ser humano e segue na linha de um conhecimento meramente intelectual.
A operação de mídia é melhor do que voltar ao princípio bíblico? Oração, jejum e evangelismo, com amor não fingido?
Finalizando, como religiosos, a gente poderia resolver conflitos, mas com um jogo de empurra, tornamos o problema ainda maior. A violência atravessa a história, mas temos o Emanuel, só no natal?
Cancelar festa, mesmo que profana, por comando do mal contra a sociedade organizada, sem haver indignação. É estranho ou não a submissão?
Também não se leva em conta as características e importância dos problemas trazidos pela violência e suas implicações? Será que teremos de buscar vultos no século XVI, para a realidade do povo, igreja e estado? Parece que teremos de fazer uma releitura dos reformadores, sem deixar de lado que o tema ficou agudo no século XX no tocante a paz. Assim houve mais reflexões sobre mal e violência. A igreja trabalhou na década da colheita e depois.....o cenário no século atual discute religião.
A oposição entre os religiosos: católicos x protestantes, resolve a questão, ou quem e o que os une (sem falar de sincretismo) deveria ser o tema para a solução e bem comum?
Acredito que devemos repensar conceitos, com uma resistência não violenta. Assim discutiremos fins e meios, leis e leis, com menos sofrimento, pois a violência é contra todos. Espero ter contribuído para despertar alguém. Começou em mim, que antes de criticar só o governo, vou buscar soluções para o grupo do bem que faço parte.

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