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29 julho 2023

COPA FEMININA: PIA ERRA, BRASIL PERDE DA FRANÇA E SE COMPLICA


A Seleção brasileira comandada pela técnica Pia Sundhage, estreou com uma goleada contra um time fraco do Panamá (4 X 0), e foi fantástico. Mostrou erros de postura tática e de transição, mas venceu e dá a impressão de convencimento. 
Em minha concepção, hoje faltou um estudo da adversária França, sendo importante uma análise detalhada do estilo de jogo. Suas principais jogadas e estratégias, permitindo que a equipe identifique as fraquezas do oponente e desenvolva um plano tático para neutralizá-las. Só que não foi bem isto que aconteceu. Concentraram-se só, e muito mal na Renard, que sequer jogou o que sabe. Ficou na zaga e na vez que subia muito por conta de Ary, mas complicou e, ainda marcou o gol da vitória do time azul (2x 1).

O time de Pia, tem boas atletas mas falta comando e organização tática defensiva. A defesa, começa numa boa marcação no ataque. As atacantes do Brasil não mantinham a postura de marcação alta. O ataque falhou no combate da primeira linha. O meio campo brasileiro, nem destruía ou construía. Criando uma avenida na intermediária, com muito espaço sobrecarregando a zaga. Daí surgiu o primeiro gol francês, por falta de combate na criação da jogada e desatenção da cobertura da zaga. Principalmente nas laterais. Assim também foi o segundo gol azul e de escanteio. Não se marca a bola e sim a jogadora. Princípio basilar, que foi desrespeitado.

Assim, qualquer time com capacidade ofensiva e talento individual, feito a nossa seleção, precisa ter uma defesa organizada, com uma linha compacta, devido a estatura baixa e atenção especial aos jogadores-chave adversários. Destruir o início da jogada, sair pelas laterais, nunca pelo meio; princípio básico, bem como manter a bola no ataque, fatos que foram desrespeitados. Daí o resultado da falta de coordenação dentro e fora de campo.
A zaga teria de ouvir a goleira brazuca e no meio campo, uma pessoa que organize a postura; bem como voz de comando do banco. Fato que infelizmente parece que não tem.
Eficiência no contra-ataque - a seleção que enfrentou dificuldades não se beneficiou de um jogo mais reativo, aproveitando as oportunidades de contra-ataque. Era ligação direta no meio e nunca saída pela pontas.

Na primeira jogada com a Geyse pela ponta, teve êxito e gol da Debinha. Isso requereu uma transição rápida da defesa para o ataque e jogadores que possam fazer jogadas individuais decisivas. Aí confundiu as adversárias, uma na direita (Geyse) e Ary do outro lado. Só que a técnica Pia, tirou Geyse e confundiu tudo, numa falta de foco, ou seja, melhor empatar ou perder?
A disciplina com concentração é muito melhor que a empolgação da torcida. Uma seleção que não vence a França há um bom tempo precisa ter uma disciplina mental forte para se manter focada ao longo da partida. Só que o jogo era agora e não de revanche do passado. São sete jogos na copa toda; na primeira fase, com sete pontos, dificilmente não se classificaria.

Erros pontuais, individuais e perda de concentração foram fatores que pesaram contra a equipe brazuca.
Resiliência emocional, foi observado e o time não se abateu com o resultado negativo. É importante manter uma mentalidade positiva e acreditar que é possível vencer, mesmo em situações adversas a próxima partida.
Em resumo: tem-se de falar em bom sueco ou inglês a Pia, que a seleção precisa focar em aprimorar sua análise tática, buscando entender melhor o próprio estilo de jogo, depois do adversário. Além disso, é necessário disciplina, tanto taticamente quanto mentalmente, para lidar com os desafios e, cabeça fria na administração do tempo na próxima partida. Ajustar o meio campo e a cabeça da zaga, bem como proteção as laterais. Criar e finalizar, não temos grandes problemas.

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