Esta semana um irmão na igreja estava reclamando do caos no trânsito, que a espera na integração é um absurdo por isto chegou tarde no culto, o transporte não presta e não se consegue mais transitar. A solução apontada por ele, foi de comprar um automóvel, pois moto é transporte perigoso.
Eu perguntei a ele, o que achava da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)? Ele logo disse: "...que era uma medida acertada do governo para ajudar os pobres!". Num momento, eu vi o ex presidente Lula na minha frente.
Quando eu falei que a ação faz parte de um pacote do Governo Federal para reaquecer o mercado de automóveis e que incide em uma tragédia urbana, na imobilidade viária. Ele disse que não era bem assim, e que eu era complicado e sempre da oposição.
Ou seja, a mesma pessoa que estava reclamando do transporte, não optou por um transporte eficiente e barato, de matriz limpa, ágil e de qualidade. Entretanto quer ser mais um a infernizar o transporte já caótico.
Com o IPI reduzido, logicamente os clientes procuram as vantagens durante a compra de carro zero, mas a água só corre indubitavelmente para o mar. O impostômetro não para, o endividamento das classes ascendentes é um fato, com um agravante, a receita do governo está sempre atrás de despesa.
Quando a esmola é muito grande, pode se preparar, haverá majoração tarifária de outros setores para poder haver a compensação. Lembram que tivemos de apertar o cinto, ou que passamos apertos para ajudar a equilibar a balança comercial e na verdade estáva-mos ajudando banqueiros. Eu que sou complicado?
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