João da Costa prefeito do Recife, deixou claro ontem que não irá se intimidar mais com as ameaças e provocações da executiva do partido, tanto dentro do estado como de fora.
Os rumores de intervenção no diretório e até de sua expulsão do PT, são conjecturas que cabe a executiva nacional do partido decidir em reunião extraordinária na próxima terça-feira. A preferência da executiva nacional, articulada (dizem que por aqui) recai pelo Senador Humberto Costa como candidato, mas João da Costa, não abdica da reeleição.
O prefeito está mais do que certo em tese, só que estatuto do partido não está ao seu lado, determinando poderes à executiva. Assim como os filiados votaram em Eduardo Dutra para presidente do partido e depois assumiu Rui Costa por indicação.
O estatuto determina indicar, impugnar e aprovar candidaturas proporcionais e majoritárias. Portanto, há a possibilidade do prefeito não ser candidato pelo PT, além de ser expulso da legenda.
Na prática, o enfrentamento foi a única saída para o prefeito, onde todos sabemos que macaco come banana e não o contrário, e que existe voto de cabresto, mas aqui a situação é explícita de contradição quanto a candidatura.
A assessoria do prefeito deve ter chegado à conclusão de que sendo vítima (numa provável decisão contrária da executiva a sua reeleição), fortalece-o politicamente, ao invés da desistência dentro da cidade, estado e até da nação.
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