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19 fevereiro 2013

PAULISTA: UM APELO POR MAIS FISCALIZAÇÃO

Com mais de 300 mil habitantes e duas unidades de conservação estaduais, as Reservas de Florestas Urbanas Mata de Jaguarana e a Mata do Janga, Paulista não conta com um promotor de meio ambiente. Ofício enviado no mês passado ao Ministério Público de Pernambuco pela Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (Aspan) solicita a criação da promotoria específica.



No documento, a ONG ambientalista alega que o município enfrenta problemas ambientais recorrentes, que vão desde o desmatamento à poluição dos rios. “Reconhecemos os esforços dos promotores de Paulista que têm atuado na área ambiental, de forma cumulativa, mas esse é um assunto que tem muitas demandas e, por isso, há a necessidade de um titular”, defende a presidente da Aspan, Suzy Araújo.
Segundo o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, André Silvani, apenas o Recife, Olinda e Jaboatão, no Grande Recife, contam como promotores de meio ambiente. “Na capital, há dois. Os outros municípios contam, cada um, com um promotor específico”, informa. Na opinião dele, há necessidade urgente de uma promotoria específica não só em Paulista, mas em outros municípios da Região Metropolitana do Recife. “Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, são locais em que isso é premente, por causa dos impactos ambientais do Porto de Suape”.
Das denúncias encaminhadas aos promotores de Justiça na área ambiental, a poluição sonora lidera as estatísticas, de acordo com André Silvani. “Ainda responde por mais de 90% dos casos”, afirma. Entre os outros assuntos mais recorrentes, diz o promotor, estão desmatamento, poluição dos rios e ocupação de Áreas de Preservação Permanente (APPs).
O procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon de Barros, a quem o ofício da Aspan foi encaminhado, diz que pretende criar, ainda este ano, uma promotoria específica de meio ambiente em Paulista. “Estamos sabendo das necessidades da promotoria do município. Depois de submeter a proposta ao colegiado, enviaremos projeto para a Assembleia Legislativa”, assegura.

 do Jornal do Commercio

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