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01 fevereiro 2011

DO PR. VIRTUAL

 INJUSTIÇA SOCIAL
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Gostaria de uma resposta no que tange a tantos que almejam o episcopado, que dizem ter vocação religiosa. Onde está a opção pelos direitos humanos,direitos dos pobres? Quantos que são priosineiros da injustiça,e encurvam-se a tudo que o clero determina. O clima de injustiça  é reinante e a Igreja que vira as costas para os pobres na minha modesta visão,não passa de uma seita. A Igreja de Cristo,é diferente, olha para os pobres e enxerga-os.
Jesus deixou-nos os ensinos de humildade,serenidade e tranquilidade. Não falo só de ter fé,orar e ser hospitaleiro,pois isto qualquer ser social e com boa vontade faz. Muitos ensinos querem nos levar a um Deus que traz desgraças para chegar-mos a resignação. Discordo da aberração e digo-vos que Deus quer de nós obediência e pensamentos em consonância com a cristandade e bem diferente do pensamento do clero insano,mercenário,divorciado de Cristo e sem altar. Entendo como desumano,como falam de Deus e distanciam-se do humano,exceto das ofertas. Diante de um frágil pedestal,seguem de maneira desordenada, firme e arrogante rumo a sangria. Diluida pela falta de equilíbrio,alguns pastores que afirmam ser donos da Igreja seguem rumo ladeira abaixo. A sede por mudança e  modernidade trouxe o mundanismo com maior intensidade para dentro dos templos. Ou seja: reconhecimento de casais divorciados (sem ter uma análise meticulosa de cada caso) e  em cargos de liderança. Fazer vista grossa (para os ricos) ao aborto,prostituição,adultério e relações clandestinas além de negociatas de cargos. A disciplina por sua vez, escraviza os pobres e não tem critério. Há mais procupação com usos e costumes do que com misericórdia,visitação,ação social e evangelismo.
A situação atual no nosso meio é perversa e destruidora como uma monarquia absoluta e bem distante da democracia em todos os níveis. Devendo mudar de modelo urgente,porque o atual não é cristocêntrico. Haja visto não trazer e não ter nenhum vinculo com Jesus.
Entendo que a teologia que mais se aproxima do meu gosto é a teologia sistemática que fala de Cristo e proximidade com os pobres. Não estou dizendo com isto que simpatizo 100 % com a teologia da libertação. Mas também não fico a favor  da liturgia cega e insana.
Eu sempre gostei de ler W. A Tozer e Wim Malgo. Mas também cresci ouvindo os ensinamentos de Dom Helder Câmara,no que se refere a doutrina da humanidade e na executabilidade das palavras, sempre teve o diferencial no respaldo pela inclusão dos pobres. Ele era romano,e eu sempre fui pentecostal. Porém nunca houve choque de  identidade,pois o ensino que recebi dos meus pais e na Igreja priorizava os pobres. Hoje o que vemos são pastores envolvidos na politicagem e disassociados da política social. Para completar,muitas vezes os atores da mudança (os membros e congregados),não tomam a palavra e nem questionam a instituição eclesiástica. A sociedade evangélica,vive influeciada pela mídia e pelo mais e mais,ter e ter,bem distante do ensino do Mestre Jesus quanto ao ser. As injustiças reinam por toda parte. Porém o que mais me assusta é o ficar em cima do muro dos líderes.  Os que estão no poder não investem nos pobres. O governo  fala dos pobres e  favorece os ricos.  Por isso há  milhões de pobres. Quer coisa pior do que uma Igreja em cima do muro?  Muitos líderes falam da pobreza com veêmencia e possuem boas mansões,carros de luxo e estão  bem distantes das ações sociais. Não sou contra o ter (quando conseguido de forma justa),e sim contra a hipocrisia do discurso e consumismo exagerado. Tem algo errado ou não na distribuição de renda? Apesar de muitos quererem ignorar e  tampouco dizem o porquê, não denunciam as injustiça,mas tenho confiança e esperança na mudança. Jesus está vivo e há sempre perspectiva de dias melhores.

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