Brasil irá gastar bastante com (alimentação,estadias,seguranças,combustíveis,diárias....) com a visita do presidente americano,(onde a população não tem esse mesmo aparato de segurança) para tentar convencê-lo de uma improvável vaga permanente (se houver mudança?!) no conselho de segurança de uma instituição falida-ONU. O que se gasta para manter-se no conselho,não compensa o status,pois tira o pão da boca dos filhos, para investir num império de piranhas. Bem fez MV Bill, que não aceitou tantos protocolos colocados pelos Yankees,para visitar a CUFA,parecendo até que a gente é que precisa deles. Só para lembrar aqui não é terra de cauboi. Não podemos nos esquecer que Bin Laden foi criação americana,e Mubarak,até pouco tempo era modelo para a Casa Branca. Foi boa também a negativa do Presidente Lula,quanto a se encontrar com Obama. No episódio nuclear,as exigências americanas quanto ao Irã,foram aceitas e depois veio o retrocesso e vergonhoso para os interesses nacionais. O certo é que os EUA não ouvem ninguém,e se estão por aqui, estão visando uma grande vantagem (só para lembrar: águia não tem amizade com canário!). Agora, com a mudança da órdem mundial,é preciso a Presidenta Dilma, não fechar os canais de negociações,mas deixando claro que não somos terra de índios idiotas e sem estratégias de enfrentamnto à caubóis. Por outro lado,
é incrível,por não se dizer lamentável,como a mídia brasileira tem tratado a visita do presidente Barack Obama, como um megaevento. Eu só lembro de estardalhaço igual com a visita Papa. Há até vinhetas na tevê. Será que é deus na terra tupiniquim? Eu prefiro a estratégia do governo Lula,e em parte concordo com Hugo Chavez. Sou bem claro no que penso e não uso de dialética,como o governo norteamericano,nem de paradigmas como o governo Dilma. Viva Obama e o lugar secundário está garantido?! Vamos fazer oba oba,afinal são os americanos?! Não contem comigo. Meus amigos,não sou pessimista,mas não sou burro. Quem disser que irá ocorrer mudança ou correção do modelo de relações,está cego. E tem mais, o Brasil não desviou-se do modelo de entendimento global,e está sempre franco aprimoramento. Qualquer observador sabe que o Brasil com o governo Lula,substancialmente emergiu e assim atraiu os EUA. Eu humildemente escrevo estas linhas para o blog,reconhecendo que a estratégia do Presidente Obama nada mais é que, obter pestígo internacional, e para nós restá-nos um tremendo prejuizo financeiro. A economia deles está por baixo,têm deficit alto,e desemprego,além de uma tremenda derrota no congresso. Por aqui está tudo inversamente proporcional. Ou seja o nosso país,com uma economia em ascensão,a sétima do mundo, representa amplas oportunidades para o empresariado americano. Temos que abrir os olhos também com o pré-sal,pois águia enxerga longe. Ainda mais agora,quando eles não têm tanto apoio nas terras do petróleo. Também têm às Olimpíadas e à Copa do Mundo e não podemos colocar americanos (na fatia da construção) para tirar os nossos empregos, numa área que há tempos exportamos tecnologias. Assim,desta visita não espero muito,nem simplificação do comércio,desburocratização de trâmites de visto e muito menos das barreiras tarifárias referentes ao comércio. Qualquer estudante atualizado,sabe que depois de 2002, é mais viável para nós, exportar para os irmãos latinos,europa e china do que para os EUA. Agora a estratégia numa linguagem figurada (é bom ter o inimigo por perto) tendo-os como parceiros,diferenciando-nos dos mexicanos que fizeram a opção errada. Lógico que os americanos são importantes no mundo,mas não são essenciais a ponto de um endeusamento e dislumbre pirotécnico;manter política externa com êxito sim, subserviência não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário