A cada dia que se passa e com a globalização,as informações são aceleradas. Tratando do assunto nuclear,logo nos vem a mente o acidente com o césio em Goiás, que fez todo aquele estrago. Imaginem dimensionar um acidente como o da Pensilvânia – EUA em 1979, e de Chernobyl, na Ucrânia em 1986. Os dois casos, tiveram falhas e assim vieram o superaquecimento do reator,vazamento de material e atmosfera radioativada.
Agora temos o mesmo problema no Japão,só que lá teve terremoto de alta magnitude!? O que eu quero trazer a tona é que conforme o que se sabe,a central nuclear de Fukushima, é composta por seis reatores. O combustível dos reatores é composto de urânio e de plutônio, bem mais reativo que os combustíveis padrões. O plutônio, (que não existe em estado natural, é veneno químico extremamente violento), e no Japão tem sua maior fonte de energia,pois resulta do reprocessamento dos resíduos nucleares produzidos pelas usinas existentes em seu território. Imaginem a situação e a responsbilidade do caso. Assim temos um ponto que tenho observado. O imperador quando apareceu na tevê para tranquilizar a população,ele não poupou sua indignação e preocupação. O primeiro ministro está seriamente abatido. Aí, junta-se as duas coisas e o que temos? Ou falta de manuenção adequada ou corrupção! Quem estava grudado na telinha,viu a explosão da usina. Pior ainda por saber do alto grau de contaminação. Volta a cena o Imperador,onde os responsáveis pela usina disseram não saber dos motivos. Onde já se viu o fato de não ter explicações para uma explosão? Como é sabido que a empresa perdeu o controle da situação,quem vai explicar isto para o Imperador?. Para completar o caos (lembremo-nos que estamos falando do Japão,imaginem um fato deste no Brasil?) a empresa, que está no centro da crise nuclear, tem um passado de escândalos e uma trajetória cheia de tropeços em sua atuação nuclear.
Onde estão os sabe tudo que afirmaram risco zero ou praticamente inexistência da possibilidade de ocorrências de falhas, e desastres nas usinas?. Vamos trabalhar,protestar contra a bancada federal radioativa do nosso estado. Os recursos naturais que dispomos são suficientes para atender nossa demanda energética. Dizer não a instalação do complexo nuclear em Itacuruba é prevenir um Itacurushima ou Chernobylcuruba. Os interesses políticos são tremendos,a questão econômica em primeiro plano. O meio ambiente está colocado a margem,e o direito a vida descartado? Sim,ainda tem a corrupção,pois onde a ocorrência é maior e a punição dos culpados,aqui ou no Japão?
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