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15 abril 2011

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL,SIM.

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Eu quero desde já expressar a minha revolta com a paralisia na discussão sobre a redução da maioridade penal no Brasil. O assunto só repercute  na mídia quando choca a sociedade  num fato de vulto e depois  volta a ser esquecido. Para os ilustres legisladores de brasília,os mesmos entendem que"não podem discutir o assunto no calor da emoção?!" Já que viajar para lá e para cá,em muitos casos é o prazer. Claro,que o assunto não interessa muito pois as vítimas (ainda) não são filhos deles. Lógico que não vou restringir o assunto apenas ao campo jurídico-penal e sim avançar também ao fator social e histórico. Portanto não precisa ser especialista,para saber da realidade social  no que tange as condições das prisões brasileiras e as possíveis conseqüências do encarceramento de adolescentes no mesmo local de adultos, ou seja, num ambiente propício à reprodução da violência. Nem por isso,vou concordar plenamente com psicólogos onde os determinantes histórico-sociais influenciam no aumento da criminalidade juvenil. Assim, a tendência é de se afirmar que todo filho de pobre e que vive a margem da dignidade e que não tem direito ao consumismo é bandido? E como explicar os filho dos ricos que cometem delitos. Sou a favor sim, da redução da maioridade penal para doze anos. Aqui no bairro,já não se pode caminhar com segurança de manhã cedo. Os dolescentes que se dirigem a escola,não podem levar o celular. As escolas são ameaçadas de invasão pelos usuários de crack. A tarde não dá para ir na padaria,sem o risco de ter um encontro macabro. De noite,principalmente as senhoras viúvas não podem se dirigirem a casa de Deus sem o risco de serem molestadas pelos "netos ou sobrinhos" vitimizados pelas drogas e desejo insano do consumismo.
Se com dezesseis anos, os tais podem votar, por que não serem condenados com pena de prisão pelos seus atos infracionais? O caso João Hélio será esquecido? Não estou falando da norma e da questão do fato imediato.Estou tratando de fatos repetidos,reincidentes. Ainda esta semana em CAMARAGIBE-PE,uma estudante universitária foi assassinada com um disparo no rosto, por um adolescente, vítima do caos social e da má distribuição de renda e do erro de Jesus Cristo ao afirmar:"os pobres sempre tereis?". É claro que no campo espiritual, sabemos a força que impera para a maldade. Contudo,se não tivermos soluções imediatas para barrar o equívoco do Estatuto da Criança e do Adolescente,o tal delinquente, não excederá a três anos  de internação. Lembro aos leitores que o que expresso, não é desejo de vingança e sim de justiça. Tanto é que sou contra as medidas sócio educativas,do jeito que são aplicadas. Cada caso tem de ser analisado isolado. As leis não devem ter tantas brechas e o sistema prisional deve ser recuperador. Este é o meu sonho com  ideal dentro de uma perspectiva real,onde deva se fazer  justiça as pessoas que tiveram entes queridos vitimados por crimes hediondos desta natureza e devendo ter o sentimento de impunidade anulado. Claro que o tema  não pode ser tratado no campo das emoções e das paixões humanas e não podemos crer, também, que encarcerar irá solucionar o problema. Porém, é preciso considerar todos os determinantes que envolvem o cotidiano, além de readequar as normas jurídicas. 
As crianças e adolescentes têm seu direito de viver a plenitude de sua idade, sem sofrerem poda, atrás de centros de deformação social.  A lógica cotidiana é invertida, e desde cedo assumem o papel de opressor. Entendo que o tema é polêmico,porém primordial é se fazer algo rápido antes que sejamos exterminados pela inércia. Redução da maioridade penal,sim.

Um comentário:

  1. PASSOU DA HORA, Temos que acabar com esse “ALVARÁ” que a “justiça” brasileira dá aos bandidos para cometerem assassinatos e ficarem impunes, extra-oficialmente sabe-se que 70% dos menores que estão presos por “ASSASSINATOS” assumiram a culpa ou executaram a mando de “maiores” os outros 30% sao menores que sabendo da impunidade executam inocentes todos os dias no Brasil. Essa politica de nao poder ser reprovado, nao pode ser punido, nao pode trabalhar, nao pode ser preso, um mundo só de “direitos” e sem DEVERES está criando uma geraçao de semi-analfabetos, preguiçosos, e criminosos. O que será do Brasil daqui a 20 anos??? Não precisa ser gênio p/ ver que esse estatuto do menor jogou milhares de jovens na criminalidade

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