Daqui a alguns meses iremos voltar a cabine de votação. O sistema que estão decidindo por nós e para nós você entende? O tipo de reforma política - ampla ou fatiada?
Financiamento público de campanha; a fidelidade partidária; a suplência de senadores; e os critérios de escolha dos candidatos?. E as eleições municipais serão unificadas às eleições gerais? O estabelecimento do voto,será: proporcional, voto distrital puro, voto distrital misto ou voto em lista fechada?
Na minha opinião tem algo errado,pois o PMDB quer o fim do voto proporcional, para evitar que um deputado bem votado "puxe" candidatos de seu partido mesmo que não tenham votação expressiva?!.
Já o PT quer urgência na reforma (que reforma?),se o partido trabalha para manter o voto proporcional para deputados e vereadores. Quanto a proposta do "distritão" também o partido critica,e defende a manutenção do sistema proporcional - desde que a lista aberta seja substituída pela lista fechada. Para o Senador, Humberto Costa (PT-PE), o "distritão" significa abolir definitivamente os partidos políticos, pois leva a uma personalização ainda maior das campanhas [já que o voto se destina unicamente ao candidato] e torna as eleições ainda mais caras, privilegiando os candidatos mais ricos". Humberto Costa argumenta que o voto no partido, e não nas pessoas, unificará os discursos das legendas, levando ao fortalecimento das ideologias. (O que terminantemente discordo).
Resumindo,em vez de se perder tempo e gastar dinheiro, porque não aprovarem o distritão, segundo o qual todos os candidatos do Legislativo ficam sujeitos a eleição majoritária; é a linguagem que o povo entende: quem tem mais voto entra, independentemente do desempenho do partido. Quanto a lista fechada:traz a ditadura das cúpulas partidárias. O voto distrital puro é o ideal, mas tem-se a dificuldade de ser instalado pelo jogo de interesses,enorme quantidade de caciques,e a ação dos partidos como balcão de negócios,através das coligações. Quem observa o sistema político,ou trabalha em repartição pública ou é filiado. Sabe que os partidos são praticamente capitanias hereditárias. Por isso que sou terminantemente contra a lista fechada, tendo em vista que isso privilegia quem comanda os partidos nos estados.
Ainda temos o voto distrital misto e voto distrital puro, no qual os estados são divididos em distritos e cada distrito escolhe, de forma majoritária, apenas um representante. Fora de cogitação.
Visando "simplificar o sistema", tem-se os defensores da adoção de lista eleitoral dupla, na qual o eleitor votaria duas vezes, uma em lista fechada elaborada pelos partidos e outra em lista aberta. A distribuição das cadeiras do Legislativo teria "cotas" para cada um dos sistemas. (Que maravilha!Já estou vendo a enxurrada de recursos no STE).
Temos também a questão do financiamento público de campanha, público ou privado? O Senador Humberto Costa defende o financiamento público de campanha, o que, em tese, poria fim à influência do poder econômico evitando, por exemplo, o encarecimento das campanhas e abuso dos grandes grupos políticos..
Agora, será que teremos o enxugamento do número de partidos? A famosa cláusula de barreira ,visa a redução no número de partidos e a extinção daqueles fundados com o objetivo gerar dinheiro, de sustentar o dono ou de conseguir tempo na propaganda gratuita no rádio e na televisão. Pergunto eu: Para que mais de sete partidos no país? E assim também vetava-se a formação das coligações nas eleições proporcionais , acabando os problemas.
No dia 29/03 por nove votos a sete, o plenário da Comissão de Reforma Política do Senado aprovou o voto proporcional com lista fechada como sistema eleitoral, uma bandeira defendida há muito tempo pelo Partido dos Trabalhadores. Com esse modelo está garantido a viabilidade do financiamento público de campanha.(ou seja em tese, a campanha ficará mais barata e os eleitores votarão nas propostas e programa apresentados pelos partidos).
No dia 29/03 por nove votos a sete, o plenário da Comissão de Reforma Política do Senado aprovou o voto proporcional com lista fechada como sistema eleitoral, uma bandeira defendida há muito tempo pelo Partido dos Trabalhadores. Com esse modelo está garantido a viabilidade do financiamento público de campanha.(ou seja em tese, a campanha ficará mais barata e os eleitores votarão nas propostas e programa apresentados pelos partidos).
A Comissão de Reforma Política também aprovou o fim da reeleição, a manutenção do voto obrigatório, apenas um suplente de senador, e mandato para os cargos no Poder Executivo de cinco anos.
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