Congresso dos EUA não consegue acordo sobre limite da dívida
Votação prevista para quinta (28) foi novamente adiada
O governo americano corre contra o tempo. Em cinco dias, o país precisa resolver o impasse sobre a elevação do teto da dívida e evitar dar um calote. A votação prevista para quinta-feira (28) à noite foi mais uma vez adiada.Não poderia ser mais frustrante. Nem os republicanos se entendem sobre a proposta republicana. O presidente da Câmara, John Boehner, que é do partido de oposição ao governo, teve de adiar a votação no fim do dia, porque viu que não tinha os votos necessários para a proposta ser aprovada.
A ala mais conservadora, chamada “Tea Party”, queria mais cortes de despesas para aceitar elevar o teto da dívida. Durante horas de conversas, os parlamentares chegaram a encomendar 18 pizzas. Ninguém passou fome, mas também ninguém chegou a um acordo. A votação acabou sendo cancelada.
Com o tempo se esgotando, muitos já estão pensando qual seria o plano B para evitar o calote. Uma das opções seria Barack Obama usar um trecho da 14ª emenda da Constituição americana, que permite ao presidente elevar o teto da dívida sem a autorização do Congresso. Mas ele mesmo já disse que isso não estava sendo considerado.
“Falei com meus advogados e eles disseram que esse não seria um argumento plausível”, disse o presidente americano.
Alguns analistas dizem que outro caminho seria o governo vender os bens que tem, ouro, por exemplo, para pagar as contas. Há ainda aqueles que se arriscam a dizer que, apesar de o governo ser proibido por estatuto de aumentar a quantidade de papel em circulação, ele poderia emitir um milhão de moedas. Não haveria nada que proibisse isso. Seria uma medida desesperada para garantir os pagamentos da maior economia do mundo.
Fonte: Bom Dia Brasil / TV Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário