Voltando ao assunto da mobilidade urbana,é um assunto que particularmente gosto. A desorganização é tamanha e parece que está tudo muito bem?!. Tem gente até pensando que toda aquela apresentação de obras no estado de Pernambuco,ficam prontas antes mesmo da Copa!?
Gestão política em mobilidade urbana é um paradoxo e estou aprendendo ao ler determinados artigos. Em uma pesquisa na internet, deparei-me com uma tese que dizia o seguinte:“às vezes, a construção de um novo caminho – até mesmo um de alta velocidade – pode diminuir a velocidade do tráfego de toda uma região”. Quem provou tal tese foi o matemático Dietrich Braess.
Assim conclui-se que inverso é igualmente verdadeiro: por vezes, o fechamento de uma via pode acelerar o tráfego de uma determinada região. Estranho? Verdadeiro.
Agora, a infra-estrutura de mobilidade do transporte, acredito que não deva concentrar-se apenas em um sistema específico. Há diversificação deve ser compatível,projetada e programada para o crescimento estratégico e sustentável,onde a população que não dispõe de veículo deva ser contemplada de forma plena e compartilhe dos benefícios.
Já o outro eixo motorizado,entenda também que a bicicleta é um excelente meio de transporte e limpo. Cabendo aos governantes disponibilizarem ciclovias. Os canais e rios,são também vias expressas e pelo menos aqui em Recife estão em completo esquecimento.
Já o outro eixo motorizado,entenda também que a bicicleta é um excelente meio de transporte e limpo. Cabendo aos governantes disponibilizarem ciclovias. Os canais e rios,são também vias expressas e pelo menos aqui em Recife estão em completo esquecimento.
Outro ponto que deve ser debatido também é o compromisso constitucional da mobilidade urbana,e não somente de campanha ou de uma coligação partidária que visa perpetuar-se no poder.
Vejamos um exemplo: Na cidade de Seul, na Coréia,acabou com uma rodovia e os congestionamentos diminuíram, e o ambiente urbano ficou sensivelmente melhor com a urbanização feita no lugar da rodovia.
Há um artigo dos pesquisadores Hyejin Jeong, do Departmento de Física da Korea Advanced Institute of Science and Technology, e Michael T. Gastner, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade do Novo Mexico que trata do mesmo assunto.
Neste referido artigo destaca-se um estudo intitulado “O Preço da Anarquia nas Redes de Transporte”, que aborda alguns exemplos reais de cidades que podem se beneficiar seguindo o exemplo de Seul.
Quem sabe sairia bem mais barato para todos nós,observar tal estudo,antes de abrir licitações para empreiteiras que com certeza vão gerar mais polêmica e caos ao trânsito com morosidade documental e de execução.
Pois os exemplos bons que temos no mundo é inversamente proporcional ao daqui,ou seja menos estradas, menos congestionamentos.
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