Quando comecei a interessar-me por política,só havia o bipartidarismo. Atualmente há um problema muito sério e grave.
Há algum tempo atrás, havia o rótulo entre direita e esquerda. Depois da explosivo e incontido anseio democrático,houve um choque comportamental e o que era ético tornou-se patético,direita e esquerda fundiram-se no centro e o que era bi,cresceu para pluri e agora é hiper-partidário.
Daí poucos eleitores sabem avaliar bem os candidatos, o partido,e o que significa a sigla. Sabemos que quase toda medicação tem indicação e contra-indicação,assim o eleitor tem de fazer uma boa leitura curricular,antes de votar.
Pensem bem,afinal já temos 29 partidos,muitos destes sem a menor expressão política e com candidatos proporcionais e majoritários, que só merecem o respeito pelo ser humano, e nada mais que isto.
Exemplo prático deste fenômeno temos aqui na cidade das chaminés,onde a última eleição foi disputada entre três candidatos. Agora,já tem-se sete candidaturas majoritárias. Este quantitativo deve diminuir ,mas ainda deve ser maior que na última eleição. Porém tem-se cidades que a desqualificação política é gritante.
Outra questão grave é a fragilidade dos quadros proporcionais, onde o perfil dos mesmos é absurdamente oposto a qualificação e vocação. E mesmo assim querem ser apresentados para a escolha pela sociedade. Agora é lógico que a sociedade aceita o inovador tiririca com objetivo claro de fazer rir o coletivo. Ainda temos alternativas antes da hora do voto.
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