A nota zero vai para uma provável folga nas investigações do caso dos tecidos contaminados vindos dos EUA. Agora a noite ficamos sabendo que Fiscais de Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) interditaram em Caruaru, mais uma loja suspeita de comercializar lixo hospitalar.
No local foram apreendidas 15 toneladas de porcarias ou materiais, entre lençóis, batas e esparadrapos, com inscrições em inglês.
O material recolhido é idêntico aos demais, mas a confirmação da natureza desses resíduos só será feita após análise do IC,o CSI daqui. A grande verdade é que suspeita-se de que o estabelecimento seja do mesmo proprietário da loja interditada em Santa Cruz do Capibaribe,que na última semana desembarcou lixo hospitalar dos Estados Unidos. E que suspeita-se também, que isto não é nenhuma novidade.
Agora pergunto: Quem embarcou e desembarcou os contêineres com lixo hospitalar dos EUA,merece ou não ser averiguado? Além da investigação criminal,tem-se de haver medidas cíveis ambientais. Apesar de que, primeiro tem-se de anular o poder econômico.
Fala-se em contrabando, uso de documento falso e crime ambiental. Se espremer os panos, tem mais sangue e sujeira!? O incrível é que o material não era ao menos lavado,quanto mais esterilizado, e um fardo de tecido com 1 kg era vendido por pouco mais de R$ 8,00.
Agora o absurdo maior é que a empresa poderá receber apenas uma advertência ou depois de muito lenga lenga interdição, além de uma multa que pode variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. É vergonhoso.
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