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18 fevereiro 2012

DO MEU OBSERVATÓRIO: AINDA EXISTEM AS PROVÍNCIAS, OS CORONÉIS, AS OLIGARQUIAS E OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO A SERVIÇO

Eu acredito que a sociedade brasileira já viveu um período bem melhor no que tange a expressões públicas e democráticas de grande efervescência. Com a chegada da tal 'esquerda' ao poder,  eu até acreditava numa sensível melhora, com profundas transformações. O que vejo é um país mergulhado numa crise cujos sintomas se manifestam nos mais variados planos, cujas rupturas que deveriam ser drásticas não se concretizam ainda.

É claro que com a abertura democrática, e deve-se dar o mérito da condução do processo ao ex-Presidente e atual Senador Sarney, as coisas melhoraram num ponto, e enfraqueceram em outros. As lições que  aglutinaram sucessões de eventos que mudaram significativamente o panorama político e cultural brasileiro, parecem ter sido esquecidos.

As mortes,o exílio, os anos de chumbo, a ditadura, são lembrados por muitos com saudosismo, mas os mesmos que criticam, usufruem, gozam das vantagens do atual sistema. A semana de Arte Moderna, a criação do antigo Partido Comunista, pois o atual remanescente, e grande parte dos atuais componentes, entendo que tem muito pouco de identidade com o original. 

Os novos ventos que sopram, definem claramente os padrões éticos. Deixam as claras a falta de ideologia e o mercantilismo barato. O padrão cultural e político, que não foi dissecado na escola e nos grêmios estudantis, nem  herdado dos pais ou da influência dos livros, em muitos blogueiros é igualmente vergonhoso. 

O atual declínio da sociedade, a falta de decoro, a corrupção em massa e o nosso atual e reinante  comodismo, tem trazido efeitos graves sobre o conjunto da obra chamada Brasil.

Blog é para trazer informação,  mas também deve expor a opinião a respeito de assuntos que afligem a comunidade desassistida. Exemplos não faltam omissão temática: a alta da inflação, crise fiscal,  as oligarquias, bem como ao coronelismo reinante. 

 Escrevo este texto, devido a uma frustração pessoal com o ser humano. Estes que sofrem do mesmo mau, estando no mesmo barco, com um buraco imenso no meio, e dizem: "Ainda bem que não é do meu lado!" 

Há uma significativa expansão das atividades vinculadas ao passado, onde uma releitura dos primeiros momentos de dificuldade do país, não determina um futuro promissor. A história conta, que a falta de planejamento com o crescimento, acaba em  depressão. José, personagem Bíblico, ensinou as lições a Faraó lá no Egito. O que aprendemos de 1929, hein, blogueiro? 

Não adianta afirmar que não era nascido, ou desconhecer o processo histórico. A onda vai e volta. O sucesso é como uma gangorra, mas quem tem base não se abala. A covardia e os interesses das elites econômicas e políticas, parecem satisfazer? O conjunto destas transformações podem sofrer alterações no quadro político futuro, e aí? As bases do sistema oligárquico vão sucumbir. Isto é um fato. 

 Os Fundamentos do Sistema Político diante da instabilidade, marcado pela   tônica da falta de oposição, parece ter um tendência de gerenciamento provinciano. Nunca se esqueça das divergências dentro do próprio sistema e que causam rupturas, divisões e queda.

Recentemente, contudo, alguns atores do nosso cenário político têm inovado ao chamar a atenção para o caráter. Porém, quem os conhece, sabem da instabilidade  e ao mesmo tempo em que relativizam a idéia da eficácia no que diz respeito à neutralização dos conflitos. Ou seja, pura fachada.
 
O pacto financeiro deve ter causado impacto mental,eliminou o grau de pureza na medida em que deixou de regular o principal elemento, o caráter. É uma vergonha. Por outro lado, apesar da frustração, mostra-se a cara de quem é quem. Sem precisar de revisionismo.
 
 A grande inovação, proposta de rompimento com teses apresentadas  a sociedade, já vi que não tens. E o modelo dicotômico com ordem privada e  pública, prevalece a força oligárquica. Entendo como inadequado, mas respeito a democracia copiada dos EUA.  Já o fato da dialétrica, também perdôo, pois todos nós temos falhas.

Já o nosso veículo, tem autonomia, critério, compromisso fundamentado contra os coronelistas bem  como o
mandonismo, o filhotismo, o falseamento informativo e a desorganização dos serviços locais. 

Os eventos na província deveriam  servir de catalisador, em compensação há uma perigosa tendência de se transferir para o acontecimento uma dimensão que não é intrínseca à sua, e sobretudo induzir à de inversão e conversão do que pode ser apenas uma simultaneidade de fenômenos em nexos fortes entre eles, onde veículos de comunicação que dizem "pautar" pela verdade fazem o jogo do sistema.

O atual sistema em funcionamento garante a sua permanência no poder, o nosso lado opta em  atuar em consonância com a situação  resultante de concreto modelo e verdadeiro da cisão oligárquica. Mas vale ser livre do que dominado. Quem conhece a verdade, verdadeiramente é livre.

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