O Globo
Sob intensa pressão do Ocidente por causa de seu programa nuclear, o governo do Irã anunciou uma participação inicial de 65% nas eleições parlamentares boicotadas por boa parte dos opositores reformistas.
Os líderes clericais do Estado islâmico estão ansiosos por restaurar os danos a sua legitimidade causados pela violenta repressão a oito meses de protestos em 2009, quando a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad foi considerada uma fraude por ativistas e manifestantes.
O líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, que apoiou os resultados de 2009, se distanciou de Ahmadinejad desde então. Alguns resultados preliminares indicaram que os partidários do presidente perdiam terreno no Parlamento de 290 assentos.
Sua irmã, Parvin Ahmadinejad, não conseguiu um posto legislativo em representação na localidade de Garmsar, disse a agência de notícias local Mehr.
Em outras partes do país, partidários de Khamenei pareciam avançar. Os resultados finais não são esperados para este sábado, já que milhões de votos devem ser contabilizados manualmente.
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