Rádio A Melhor do Universo

30 abril 2012

DO MEU OBSERVATÓRIO: POR QUE NÃO SE VÊ RESULTADO NO DÍZIMO?




Ontem a noite, recebi uma visita de um irmão super inteligente e a conversa girou em torno de assuntos variados. A preocupação constante com o ensino bíblico  ortodoxo, visitação e ajuda aos fracos e necessitados, também foram temas abordados. Só que entrou o tema de missões, e não se fala da matéria, sem tocar na questão dos dízimos. Por onde eu passo é tema obrigatório, até na evangelização. A desconfiança da liderança é tão grande, que se confunde ou atrela, pregação, salvação e dízimo. Só que a nossa conversa girou noutro sentido. Como há má administração do dinheiro e isto é visível, onde a casa de Deus não é levada a sério, do ponto de vista (neste âmbito da conversa) puramente estético e consequentemente de conforto aos fiéis, onde tem-se verdadeiros barracos que chamam de congregação, por mero capricho em uma escalada insana de inchaço,  subdivisão da membresia que chamam de crescimento. Entendo que para Deus se dar o melhor, mas o que vejo é justamente o contrário. Tem uns "servos" tão humildes, que perderam até a opinião. Veremos até quando, principalmente após a consagração. O obreiro que tem caráter, ele é conhecido por sua humildade e firmeza doutrinária e até contraria a liderança, fazendo-a pensar. 
A subserviência pode até agradar o clero e traz ultimamente promoção. O que a Bíblia condena, de suborno, presente, bajulação, há uma espécie de concessão nestes últimos dias. Até parece que a graça abre espaço para pecar. O apóstolo Paulo, fala enfaticamente que de modo algum. 
Para uns que adoram a bajulação, a cadeira no altar é o máximo (que vão alcançar), porque autoridade não têm, já que a  raiz está podre. Umas espécies de velhas criaturas melhoradas, que vendem até a mãe pelo poder. Dão o dízimo na mão do líder para aparentar  fidelidade, não precisa dizer que são sepulcros caiados (já disse). Eu  e muita gente boa que conheço, está fora do esquema e do sistema.
Os nossos irmãos que estão a frente das congregações, pensam que a igreja não pensa, não tem a unção do Espírito e que não discerne bem tudo. Onde está escrito que igreja sobrevive sem o Espírito Santo? Para os tais, até que pode, mas não pode faltar o dízimo para a sua própria manutenção. 
Entendo que o dízimo é para manutenção da casa de Deus. Pagamento de água, luz, telefone, obras, compras e do salário do obreiro, até aí tudo bem.
Com Neemias, aprendemos a regra da fidelidade e da responsabilidade clerical. Os obreiros de Jerusalém perderam a unção e o povo se afastou. O sacerdócio faliu e voltaram para a  agricultura. Daí conclui-se que, não tinham o dízimo sagrado, por que não havia fiéis. Conclusão: Onde falta unção desaparece a contribuição.
Se a gente voltar um pouquinho mais no tempo, veremos que com Moisés, sucedia o contrário. Havia tanta renda, que os responsáveis das finanças, disseram que já bastava de oferta para o projeto traçado. Onde acontece isto hoje em dia? Em muitas igrejas sérias que prestam conta, que tem metas e que a obra cresce e sem mídia rádio-televisiva.
Avançando um pouquinho no tempo, encontramos o profeta Ageu repreendendo o povo por causa do descaso com a casa de Deus. Tudo de bom em casa, e o templo em completo descaso. Até que depois de tanto prejuízo abriram os olhos.
O profeta Malaquias (famoso para uns, por causa da doutrina do dízimo) chama todo mundo para a seriedade do serviço. Dos servos aos sacerdotes, e que parassem com o roubo a Deus. 
 Dando um pulo no tempo, chegamos em Lutero, onde a exploração do Vaticano foi absurda na Alemanha, e o prejuízo financeiro para  Roma também foi considerável com a ruptura do sistema. Já na atualidade a casa do tesouro sustenta programas de rádio, TVs, mansões e carros importados e financiamentos os mais variados.
Em muitos lugares, falta dinheiro para aplicar naquilo que é necessário a obra. Os necessitados são escanteados, as viúvas desprezadas e os idosos não existem. Mas numa emergência para concorrer com outro grupo, logo conclama-se, sobrecarrega-se os irmãos que ao final das contas dão mais de dez por cento e não se observa o progresso por que? Tem algo muito errado nas administrações, pois o saco é constantemente furado e infelizmente parece que não há conserto. Só parece, pois Deus está no comando de tudo, e o ímpio não permanece na congregação para sempre com pose de justo. Para a nossa alegria.

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