“Sabemos que a Sexta-Feira Santa que o cristianismo comemora foi a da Cruz. Mas o não-cristão, o ateu, também a conhece. Significa que ele conhece a injustiça, o interminável sofrimento, o desperdício, o brutal enigma do fim, que de maneira tão ampla forma não apenas a dimensão histórica da condição humana, mas também a existência diária de nossa vida. Conhecemos, inevitavelmente, a dor, o fracasso do amor e a solidão, que fazem parte de nossas histórias e destinos. Também conhecemos o domingo. Para o cristão, esse dia é um indício certo, mas precário, evidente, mas além da compreensão, da ressurreição, de uma justiça e de um amor que derrotaram a morte. (...) As características desse domingo carregam o nome da esperança (não existe palavra mais inexplicável).
Mas é nossa a longa jornada diária do sábado.”
(George Steiner, “Real presences”, Chicago, University of Chicago, 1989, p. 231-2, citado por Philip Yancey em “O Deus (In)visível”, Ed. Vida, pág. 280)
Mas é nossa a longa jornada diária do sábado.”
(George Steiner, “Real presences”, Chicago, University of Chicago, 1989, p. 231-2, citado por Philip Yancey em “O Deus (In)visível”, Ed. Vida, pág. 280)
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