Bicicletas customizadas e produzidas de maneira artesanal ganham a “cara” do dono e podem custar até R$ 20 mil
Em estilo vintage, com quadro personalizado e até sem marchas, as bicicletas customizadas têm cada vez mais adeptos entre os brasileiros. Montadas em oficinas artesanais, muitas vezes com peças e componentes importados, as magrelas remetem ao passado, mas agradam também aos moderninhos. “Para dar um destaque, o legal é voltar às origens, simplificar tudo, mas fazer uma combinação bonita de cores e uma boa seleção de componentes”, afirma Flavio Nonato, diretor da Tre3e, oficina de customização de bicicletas e construção de quadros em São Paulo.
O primeiro passo é captar o gosto e as necessidades de cada cliente, que pode personalizar os componentes, como rodas, aros, bancos, pneus e quadros nas cores e modelos que preferir. Depois, as medidas do ciclista são tiradas para verificar a altura do guidão e outros detalhes para deixar a bike o mais confortável possível.
O framebuilder Klaus Poloni, que atua no interior de São Paulo, diz que, geralmente, o público que procura as bikes customizadas tem maior experiência no ciclismo, já testou todo tipo de equipamento e chega com uma ideia formada do que quer. “Normalmente, os clientes desejam resgatar as emoções da adolescência”, diz ele. Por conta disso, Poloni explica que a maior exigência é mesmo um quadro sob medida, mas que nem sempre é o mais leve ou o mais tecnológico, mas, sim, que tenha aquela nostalgia, aquele sentimento de liberdade da infância.
Bicicleta com quadro fabricado pela Tre3e, feita em cromoly e peso de 1,9 kg. Valor estimado R$ 3,5.
No caso da oficina dele, localizada em Pedreira, os quadros são feitos de aço inox, com tubos bem finos – remetendo às magrelas do passado. “Elas são mais finas, limpas, não têm um grafismo maluco, mas são muito confortáveis e silenciosas”, explica Poloni.Outro material bastante utilizado na produção dos quadros é o cromoly, um tipo de ferro importado da Itália e da Inglaterra. “Nosso quadro top, por exemplo, é de ferro, mas é mais leve que o quadro de alumínio”, diz Flavio Nonato.Mais:BMW traz bibicleta ultraleve ao Brasil
Como a maioria dos clientes é mais experiente, geralmente pede para confeccionar uma bike sem marchas e de catraca fixa, ou seja, que não possui freio - a frenagem é feita pela ação de contrapedal do ciclista. Para os iniciantes, o freio pode ser introduzido na bicicleta, que também pode contar com um tubo com marchas internas com oito velocidades. “Neste caso, fazemos uma bike polivalente, que sobe morros e tal, mas não é limpa como a bike de catraca fixa”, diz Poloni.
Todos os componentes podem variar de acordo com o gosto do cliente. Os bancos, por exemplo, contam com modelos de couro feito à mão e que se moldam ao corpo do ciclista, proporcionando maior conforto. Já as rodas podem ser de aros de madeira italianos, que dão um charme especial à bike, além de maior leveza e conforto para pedalar.
Por conta desta diversidade de escolha, os preços podem variar bastante e chegar a até R$ 20 mil. Dependendo da customização escolhida, a bike pode levar de três meses a um ano para ser fabricada. “É um processo extremamente delicado, toma tempo, pois é muito artesanal”, explica Poloni.
Todos os componentes podem variar de acordo com o gosto do cliente. Os bancos, por exemplo, contam com modelos de couro feito à mão e que se moldam ao corpo do ciclista, proporcionando maior conforto. Já as rodas podem ser de aros de madeira italianos, que dão um charme especial à bike, além de maior leveza e conforto para pedalar.
Por conta desta diversidade de escolha, os preços podem variar bastante e chegar a até R$ 20 mil. Dependendo da customização escolhida, a bike pode levar de três meses a um ano para ser fabricada. “É um processo extremamente delicado, toma tempo, pois é muito artesanal”, explica Poloni.
Nenhum comentário:
Postar um comentário